Pinta nas paredes há 12 anos. Ele faz parte do coletivo global Animalez Power Culture. Sua técnica é desenvolvida a partir do diálogo com a tradição da pintura figurativa e do muralismo Latino-Americano. Ele reside em Medellín.
As mulheres foram as grandes excluídas da história da ciência. Até o século XIX, as mulheres eram uma ausência, com poucas exceções no cânone e na tradição. As mulheres eram subservientes a outros ofícios "menores" em termos de racionalidade humana. Devido às forças da história, neste momento, as mulheres têm ganhado relevância fundamental nos diversos aspectos que são entendidos como progresso humano, portanto, pensar uma ciência feminina é pensar uma ciência cheia de futuro, de esperança.
"Gostaria de dizer que a parede encontra-se num espaço contíguo ao hospital e, por isso, a peça adquire um importante sentido de esperança e também acentua o gesto metafórico que se propõe, pois o diálogo que propõe pode desafiar quem a observa. Depois da complexidade que vivemos como humanidade, é hora de florescer, de confiar no projeto humanista da ciência e na valorização da mulher nos processos sociais atuais."
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