“Ética tem que começar pela liderança. Se ela não estiver convencida, não vai perdurar”

Palavra que se originou do grego, ética significa, a depender de sua grafia, “modo de ser” (éthos) ou “habitação do ser” (êthos). Ampliando para seu conceito atual, é um conjunto de valores que compõem o modo particular de ser do indivíduo ou de uma sociedade.

Uma máxima atribuída ao filósofo grego Epicuro, que viveu entre 341 e 270 a.C. e era um grande entusiasta do estudo da ética, dá conta de que o que define nosso caráter é justamente o que fazemos quando ninguém está nos observando. Neste lugar é que moraria nossa ética.

O tema – cada vez mais debatido na sociedade e com importância crescente também nas empresas, que nada mais são além de minisociedades – é o foco deste primeiro videocast Inovação em Pauta.

Sim, o podcast Inovação em Pauta, que você já conhece (se não conhece, clique aqui!), experimenta um formato em vídeo. Conduzido por Luiz Serafim, head de Marca e Comunicação da 3M do Brasil, ele recebe em seu episódio de estreia o presidente da organização, Marcelo Oromendia.

“Ética na empresa tem que começar pela liderança. O CEO, o presidente tem que estar convencido. Se for só para dar um check [de tarefa concluída], não vai perdurar”, diz Marcelo.

Ele conta que uma companhia ética é uma companhia justa. “Justa com o colaborador, com o cliente, com a sociedade, com os governos. Uma empresa ética é uma empresa justa na forma com que se relaciona com todos.”

Marcelo, argentino de nascimento, se emociona quando conta uma situação que o marcou muito e que se deu quando, há 42 anos, ele foi à Espanha visitar as origens de sua família.

Falando com os parentes que ainda moravam por lá, descobriu que seu avô, despachado em um navio aos 16 anos para cruzar o oceano, fez questão de, assim que pôde, aos 20, voltar para a Espanha. Por quê? “Ele voltou para construir a casa de sua mãe”. Para ele, uma baita lição de ética, de fazer o certo, de ser leal.

Esse papo inspirador está na íntegra no vídeo abaixo. Dê o play agora mesmo!


3M Futures O Novo Paradigma

O novo paradigma: O impacto da pandemia em nossa vida pessoal e profissional

3M TrendSeekers O Novo Paradigma

TrendSeekers | Episódio 4

Estamos vivendo um momento chave: após dois anos de pandemia, confinamento e emergência sanitária, a realidade de muitos países é drasticamente diferente do começo desta contingência. Muitos de nós começamos a sentir, de certa forma, uma pós-pandemia. Olhamos para trás e já é definitivo, embora nossa saúde não esteja mais em risco da mesma forma que no início de 2020, nada será como antes. Um novo paradigma instala-se cada vez com mais força, que se erige com as possibilidades da tecnologia e uma forma diferente de entender o potencial das relações e das pessoas.

Nesta nova edição de TrendSeekers, exploramos como o novo paradigma propõe outra forma de entender duas questões chaves de nossa vida: por um lado, como trabalhar de uma maneira mais flexível, baseado na confiança; por outro, como hoje temos uma nova relação e acesso à cultura e aos espaços de lazer.

3M TrendSeekers O Novo Paradigma

O que aprendemos sobre o consumo virtual do lazer e da cultura durante a pandemia?

Veja parte 1
3M TrendSeekers O Novo Paradigma

O que chegou para ficar? E o que exige o retorno ao presencial?

Veja parte 2
3M TrendSeekers O Novo Paradigma

Work Your Way, um modelo de trabalho flexível baseado na confiança.

Veja parte 3
3M TrendSeekers O Novo Paradigma

Gina Jaramillo, Diretora Geral de Chilango

Cofundadora da livraria Orion Kids Mx, especializada em literatura para as infâncias livres; faz parte do grupo Infâncias Presentes, um espaço aberto à reflexão sobre educação, inclusão e troca de ideias, onde os protagonistas são es menines.

Além disto, ela é curadora e desenvolvedora de conteúdo do Encontro Internacional de Infâncias e Juventudes Livres, Diversas e Criadoras da Cátedra José Emilio Pacheco da UNAM. Atualmente é colaboradora de WRádio no programa “Así las Cosas” e âncora do programa “Ready Made” na Ibero 909 FM. Recentemente publicou, com o emblema de Alfaguara Infantil, o livro “Duna y Cositas, una aventura por la tierra y la imaginación”, também colaborou na publicação “Mucha Madre” da Editora Almadia.

Desde seu papel como promotora e gestora de espaços culturais, Gina relata como este novo paradigma se expressa através da reinvenção constante da relação entre as pessoas e os espaços de espairecimento.

“Devemos parar de pensar de forma binária. Não colocar por um lado a virtualidade e por outro o presencial; hoje existe uma justaposição, é um encontro que faz desta vida algo único.”

“O que acontece quando só cuidamos do trabalho e descuidamos dos vínculos? Pois é… um desastre. Devemos encontrar o equilíbrio.”

Juan Pablo Velásquez, Diretor Global de Recursos Humanos do Negócio de Consumo

Advogado da Universidade dos Andes, com um MBA da Universidade ICESI, um mestrado em gestão da Universidade de Tulane, dos Estados Unidos, além de estudos de pós-graduação em Gestão de Recursos Humanos e Psicologia Positiva.

Ao longo de sua trajetória, ele tem trabalhado em importantes empresas do setor de consumo massivo, destaca seu trabalho em Coca-Cola FEMSA, por mais de 9 anos, com cargos como Especialista de Relações Trabalhistas, Executivo Corporativo para o Desenvolvimento Social e Trabalhista, Gerente Regional de Recursos Humanos Comercial e Gerente Nacional de Recursos Humanos Manufatura.

Durante três anos fez parte de Alpina como Diretor de Gestão de Talento e Relações Trabalhistas, Diretor de Planejamento de Talento e Cultura Organizacional.

Desde sua liderança na gestão de talento e pessoas, Juan Pablo fala sobre Work your Way, uma nova forma de trabalhar que começou na 3M em 2020, entendendo que a pandemia mudou para sempre o trabalho, redirecionando a gestão do tempo, compreendendo o presencial e enfatizando a confiança.

3M TrendSeekers O Novo Paradigma

“Em 3M valoramos suas contribuições e impacto, não seu local de trabalho, isto sintetiza a filosofia de Work Your Way.”

Recomendações da Gina para aprofundar e entreter-se:

3M TrendSeekers O Novo Paradigma

O livro “O século da solidão” de Noreena Hertz. Fala sobre os vínculos sociais, de trabalho, familiares e emocionais depois da pandemia.

3M TrendSeekers O Novo Paradigma

O podcast “Rádio Ambulante”, de NPR. Durante 10 anos, tem apresentado histórias em mais de 20 países de toda América Latina. Histórias tocantes, divertidas e surpreendentes, que revelam a diversidade da região em toda sua complexidade.

3M TrendSeekers O Novo Paradigma

A série “O conto da criada” (2017). É uma série de televisão, distópica, dos Estados Unidos, concebida por Bruce Miller, baseada na novela de 1985 “O conto da criada”, de Margaret Atwood, onde são ilustrados prodigiosamente os perigos do fanatismo religioso, o descuido do meio ambiente e o fanatismo político.

3M TrendSeekers O Novo Paradigma

A palestra TED “Infâncias livres” de Vanina Grossi. A oradora fala da importância de criar condições para viver uma infância livre e aborda algumas concepções estabelecidas na sociedade que marcam a identidade de cada um de nós.

Descubra quais são as tendências, percepções e perspectivas sobre a ciência mais emocionantes de hoje – e do “futuro”.

Ir para 3M Futures

O que aprendemos sobre o consumo virtual do lazer e da cultura durante a pandemia?

O que chegou para ficar? E o que exige o retorno ao presencial?

Work Your Way, um modelo de trabalho flexível baseado na confiança.

Episódio 5.
Materiais Sustentáveis

Nesta nova edição da TrendSeekers vamos rever as possibilidades de biofabricação, a partir do desenvolvimento de materiais co-criados.

Assistir ao Episódio 5


Índice do Estado da Ciência SOSI 2022

SOSI 2022 | O que a América Latina pensa sobre a Ciência?

O que a América Latina pensa sobre a ciência? [SOSI 2022]

Graças à ciência, existem tratamentos para milhares de doenças, como câncer, ébola e malária; existem edifícios à prova de terremotos, próteses robóticas, purificação de água, carros, bicicletas e aviões, comunicação imediata apesar da distância e geladeiras. Graças à ciência, você pode levar sua música aonde quer que vá, escrever sem caneta e sem papel e ter acesso a séculos de informação. Mas o que as pessoas pensam da ciência?

Encontre a resposta nos resultados de SOSI 2022.

O que é SOSI - Índice do Estado da Ciência?

Na 3M, acreditamos no poder da ciência para resolver alguns dos desafios mais difíceis do mundo e da vida cotidiana. Por esta razão, e para entender como podemos promover melhor o desenvolvimento científico, a cada ano realizamos o Índice do Estado da Ciência (SOSI).

 

SOSI é uma pesquisa original, independente e representativa. La encuesta explora atitudes gerais em relação à ciência, tomando o pulso de como as pessoas pensam e sentem sobre o campo e seu impacto sobre o mundo ao nosso redor. Esta pesquisa torna possível acompanhar e avaliar as mudanças de atitudes sobre a ciência ao longo do tempo e seus principais desafios.

As pessoas confiam na ciência?

A confiança global na ciência é alta e a apreciação é mais forte do que em tempos anteriores à pandemia.

2018 2019 2020 2021 2022 86% 87% 85% 80% 90% 86% 91% 90% 79% 81% 86% 86% Pré-Pandêmico Pandemia "Confio na Ciência" "Confio nos Cientistas" 2018 2019 2020 2021 2022 86% 87% 85% 80% 90% 86% 91% 90% 79% 81% 86% 86% Pré-Pandêmico Pandemia "Confio nos Cientistas" "Confio na Ciência"

92%

Os brasileiros confiam na Ciência

90%

Os brasileiros confiam nos cientistas.

O que os brasileiros de sua geração pensam sobre a ciência?

Selecione sua faixa etária para ver resultados específicos para esse segmento.

Confia na Ciência 51%
Confia nos Cientistas 32%
Confia na Ciência 48%
Confia nos Cientistas 41%
Confia na Ciência 49%
Confia nos Cientistas 44%
Confia na Ciência 53%
Confia nos Cientistas 44%

Para os brasileiros, a ciência é muito importante. Consideram que a ciência é muito relevante em sua vida diária.

América Latina

71%

concordam que a ciência é muito importante em sua vida diária.

Brasil

80%

concordam que a ciência é muito importante em sua vida diária.

Desinformação

Entretanto, a desinformação ameaça a credibilidade da ciência.

Os brasileiros concordam que a desinformação é generalizada em todos os canais. En Brasil, há ainda um longo caminho a percorrer neste sentido.

Índice do Estado da Ciência SOSI 2022

Redes Sociais

América Latina

66%

Brasil

81%

Índice do Estado da Ciência SOSI 2022

Mídia tradicional

América Latina

39%

Brasil

76%

Você gostaria de saber como identificar notícias falsas? Aqui estão algumas dicas.

SOBRE O MÉTODO SIFT

Ainda assim, a ciência continua forte. Os brasileiros reconhecem que a ciência é indispensável.

87%

acreditam que há consequências negativas se as pessoas não valorizam a ciência.

92%

querem saber mais sobre o trabalho dos cientistas.

Equidade

Outra grande barreira ao desenvolvimento científico é a falta de equidade.

No Brasil, as pessoas estão mais propensas a experimentar barreiras à educação STEM.

América Latina

92%

concordam que existem barreiras para que os estudantes prossigam a educação STEM.

Brasil

90%

concordam que existem barreiras para que os estudantes prossigam a educação STEM.

Índice do Estado da Ciência SOSI 2022

90%

concordam que é importante aumentar a diversidade e a inclusão nos campos STEM.

A boa notícia é que a equidade é uma força que está movendo o mundo. Leia mais sobre como ele está influenciando o mundo de hoje.

LEIA MAIS

Os brasileiros também acreditam que deveria haver uma melhoria nas capacidades e habilidades técnicas.

Concordam que a força de trabalho precisa de trabalhadores mais qualificados 91%
Confiam que as escolas vocacionais lhes darão a educação de que necessitam para ter uma carreira de sucesso 92%
Acreditam que ganhariam tanto dinheiro em um comércio especializado quanto em uma carreira que exigisse um diploma de uma faculdade ou universidade tradicional de quatro anos 74%
Não podem pagar a escola técnica (em comparação com 28% globalmente) 54%

Sustentabilidade

No Brasil, as pessoas têm grandes expectativas em relação à ciência, além da pandemia.

Além da COVID-19, os principais problemas que eles querem que a ciência resolva se concentram na água potável.

 

As principais preocupações são:

abastecimento de água potável (vs. 66% globalmente) 87%
mudança climática (vs. 74% globalmente) 86%
poluição do ar (vs. 71% globalmente) 85%
intensificação dos desastres naturais (vs. 74% globalmente) 85%
poluição por plásticos nos mares (vs. 73% globalmente) 86%

A sustentabilidade é uma megatendência - Como ela influencia o mundo de hoje?

LEIA MAIS

Saúde Pública

Todos os caminhos levam ao acesso à saúde e à equidade.

No Brasil, garantir o acesso a cuidados de saúde de qualidade é uma prioridade máxima.

 

Eles também querem que a ciência aborde a saúde mental e emocional com uma urgência semelhante à das vacinas para futuras pandemias.

 

As principais expectativas de saúde que a ciência deve priorizar são as seguintes:

De curas para doenças crônicas

De tratamentos de câncer

De vacinas para futuras pandemias

Tratar os problemas de saúde mental/emocional

Tecnologia

Quando se trata de inovações tecnológicas, enquanto algumas pessoas no Brasil as acham apaixonantes, elas também causam preocupações.

71%

pensam que a inteligência artificial (IA) é uma tecnologia emocionante que impacta suas vidas diárias.

32%

acreditam que os carros autônomos serão uma parte normal da vida em cinco anos.

78%

provavelmente aceitarão uma carona em um carro autônomo.

Você gostaria de saber como a Inteligência Artificial está influenciando o futuro e o presente?

VER MAIS

Um futuro melhor

A América Latina está otimista quanto ao futuro da ciência.

92%

concordam que, no futuro, o mundo dependerá mais do que nunca do conhecimento científico.

67%

acreditam que a ciência será mais apreciada dentro de 5 anos.

Interessante, certo?
Baixe a versão do infográfico e compartilhe-a

Baixar Infográfico

Como podemos garantir que a ciência permaneça no centro das atenções e continue a fomentar a esperança e o otimismo?

Incentivar a curiosidade científica desde a infância.

Descubra como fazer Ciência em Casa e realize experiências fáceis com crianças em casa.

IR PARA CIÊNCIA EM CASA

Evite que o preconceito seja uma barreira, para que a ciência possa atingir seu máximo potencial

Descubra por que precisamos da maior diversidade possível para um futuro sustentável.

LEIA MAIS

Mostre como a ciência fornece soluções para os problemas mais importantes.

Como dizemos as coisas é muitas vezes mais importante do que o que dizemos. Descubra como o storytelling pode salvar a ciência.

LEIA MAIS

Aqui você pode encontrar os resultados do SOSI de anos anteriores.


3M metodo sift fake news misinformation

Método SIFT: 4 passos para detectar notícias falsas

A desinformação é predominante nas mídias sociais e plataformas de notícias em todo o mundo, e representa uma ameaça à credibilidade científica. De acordo com SOSI 2022, é revelado que existem conseqüências negativas para a sociedade se não pudermos confiar nas notícias científicas.

Embora a maioria das pessoas saiba que a desinformação é um problema, como podemos diferenciar entre realidade e a ficção?

Método S.I.F.T.

A palavra “sift” em inglês significa “peneirar”. A sigla significa “Stop, Investigate, Find, Trace” (Parar, Investigar, Procurar, Rastrear). Este método foi desenvolvido pelo especialista em alfabetização digital Michael Caulfield. O Método SIFT fornece uma pequena lista de ações para determinar se uma fonte de notícias é digna de confiança.

S

3M metodo sift fake news misinformation

[Stop]
Pare

I

3M metodo sift fake news misinformation

[Investigate]
Investigue a fonte

F

3M metodo sift fake news misinformation

[Find]
Procure por uma cobertura confiável

T

3M metodo sift fake news misinformation

[Trace]
Rastreie outros meios de comunicação para voltar ao contexto original

PARE [Stop]

Pergunte-se se a fonte da notícia e as afirmações que ela faz são confiáveis. Se você não tiver certeza, não leia ou compartilhe as informações até que você tenha feito mais pesquisas para verificar os fatos.

INVESTIGUE a fonte [Investigate]

Antes de ler, pesquise a fonte da sua história, a experiência por trás da reportagem e a agenda potencial do repórter e/ou do meio de comunicação. Isto o ajudará a decidir se o conteúdo é confiável e ajudará a orientar sua interpretação do que você está lendo.

PROCURE por uma cobertura confiável [Find]

Verifique várias fontes em vez de confiar em apenas uma. Acompanhe um grupo diversificado de pessoas, notícias e perspectivas. Ouça um equilíbrio de diversos pontos de vista, tente cobrir todos os lados de uma história. As manchetes podem ser enganosas. Não faça conclusões precipitadas – ou compartilhe – uma história baseada apenas na manchete. Ela pode não refletir a complexidade da história maior.

RASTREIE declarações, citações e outros meios de comunicação para voltar ao contexto original [Trace]

Na Internet, as histórias podem carecer de contexto. Rastreie a declaração, citação ou mídia de volta à fonte original e reconstruir o contexto para avaliar o conteúdo de forma eficaz e precisa.

Às vezes você descobrirá que as alegações ou artigos que leu são imprecisos, mas ao pesquisar, ampliar seus horizontes e seguir seus instintos, você pode enfrentar com sucesso a desinformação na mídia.

Fonte:

  •  “SIFT (The Four Moves)”, Michael Caulfield, Hapgood.us, https://hapgood.us/2019/06/19/sift-the-four-moves/. The SIFT method is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

As pessoas na América Latina podem identificar notícias falsas?

De acordo com o SOSI 2022, a desinformação é generalizada em todos os canais (85% de mídia social, 72% de mídia tradicional) e representa uma ameaça à credibilidade científica. Se não podemos confiar nas notícias científicas, haverá consequências, entre outras: mais crises de saúde pública, mais divisão na sociedade e efeitos mais severos da mudança climática.

Entre nossos assinantes, fizemos o quiz “¿Falso ou real? Descubra se você pode identificar notícias falsas“, aqui estão os resultados.

14%

das pessoas que responderam ao quiz foram capazes de identificar notícias
falsas.

25%

tiveram alguma propensão a ser influenciado por notícias falsas.

61%

não foram capazes de identificar notícias falsas.

Quais países foram capazes de identificar notícias falsas?

Os países com os melhores resultados foram:

3M metodo sift detectar noticias falsas

Chile

3M metodo sift detectar noticias falsas

México

3M metodo sift detectar noticias falsas

Colômbia

¿Falso ou real? Descubra se você pode identificar uma notícia falsa.

85% das pessoas acreditam que há desinformação generalizada nas notícias tradicionais e/ou nas redes sociais (SOSI 2022). Isto significa que está se tornando cada vez mais difícil saber se as informações que consumimos são reais ou não.

Iniciar o quiz


3M O futuro da mobilidade Tudo está prestes a mudar

O futuro da mobilidade: Tudo está prestes a mudar

Quando você pensa no futuro, você pode imaginar viajar para o trabalho em um veículo elétrico autônomo, mesmo aquele que vai buscar você na porta da sua casa. Embora este sonho, tal como está, possa levar mais alguns anos para se tornar realidade, em muitos aspectos, o futuro já está aqui.

Veículos elétricos, compartilhamento de carros e recursos de direção autônoma já estão disponíveis. Mudanças maiores virão à medida que o nível de conforto das pessoas alcançar a tecnologia existente e quando as cidades e as estradas puderem fornecer a infraestrutura necessária para o seu gerenciamento seguro.

De acordo com Ray Eby, presidente da Divisão de Segurança da 3M, ex-vice-presidente da 3M Automotive Electrification, é mais complexo do que simplesmente adicionar funcionalidades ao seu carro.

“Estamos trabalhando em um ecossistema de mobilidade, para mudar a forma como a pessoas interagem com os veículos. Estamos nos certificando de que a infraestrutura seja adequada para a segurança em todo o mundo”

Os fabricantes de automóveis e outras empresas trabalharão com os governos para desenvolver soluções de carga elétrica e garantir que os veículos autônomos possam ler sinais, marcadores de faixas e perceber seu entorno.

Quais são algumas das novas formas em que as viagens podem mudar? A maioria dos especialistas prevê uma mudança em direção a veículos elétricos e autônomos. Além disso, menos pessoas vão querer ter um carro quando puderem usar uma variedade de opções de serviços de mobilidade e transporte público.

Elétrico

Os veículos elétricos já estão nas ruas. Como muitos países se esforçam para atingir zero emissões de gases de efeito estufa e procuram eliminar a dependência da gasolina, os fabricantes estão concentrando sua energia na fabricação de mais carros elétricos.

No momento, os especialistas argumentam que a aceitação do mercado de veículos com emissão zero está ficando atrás do compromisso das expectativas do governo. A gama de veículos elétricos a bateria, juntamente com o tempo necessário para os recarregar, torna a propriedade menos desejável para a maioria dos consumidores.

3M O futuro da mobilidade Tudo está prestes a mudar

Elétrico

Os veículos elétricos já estão nas ruas. Como muitos países se esforçam para atingir zero emissões de gases de efeito estufa e procuram eliminar a dependência da gasolina, os fabricantes estão concentrando sua energia na fabricação de mais carros elétricos.

No momento, os especialistas argumentam que a aceitação do mercado de veículos com emissão zero está ficando atrás do compromisso das expectativas do governo. A gama de veículos elétricos a bateria, juntamente com o tempo necessário para os recarregar, torna a propriedade menos desejável para a maioria dos consumidores.

Híbrido

O caminho para a eletricidade total está cheio de opções híbridas. Muitos veículos novos vêm com opções que dependem um pouco da gasolina. Os híbridos têm todos os benefícios tanto dos veículos a gasolina quanto dos elétricos: aceleração eficiente da bateria elétrica e a capacidade de dirigir longas distâncias sem carga. Mas os híbridos têm o custo adicional e o peso que vem com o transporte de dois sistemas de propulsão.

Autônomo

Os veículos autônomos também estão no horizonte próximo, e muitos veículos já utilizam alguma tecnologia automóvel inteligente. A maioria dos expertos prevê que teremos que esperar mais de 10 anos por veículos totalmente autônomos, mas a ajuda com estacionamento, monitoramento do ângulo morto e correção de faixa já está disponível.

As três principais características tecnológicas dos veículos autônomos são sensores, conectividade e software. Sensores tais como câmeras e sistemas de detecção de luz já estão instalados em alguns carros e são necessários para ajudar o carro a navegar.

A conectividade é necessária para monitorar condições tais como trânsito, construção e clima. O software utilizará os dados capturados para tomar decisões sobre frenagem, direção e navegação.

Os sensores, conectividade e telas necessárias para guiar carros autônomos acrescentam peso – cerca de 300 a 400 libras, de acordo com algumas estimativas. E toda a arquitetura interna provavelmente mudará com a demanda por mais recursos de entretenimento, como telas e assentos giratórios.

Solar

Os carros solares combinados com outra fonte de energia podem estar disponíveis para venda em alguns países em poucos anos. Hanergy Holding Group, um fabricante de painéis solares, anunciou planos para construir veículos solares e mostrou quatro protótipos que ainda não estão no mercado.

Realisticamente, no futuro próximo, a energia solar provavelmente desempenhará apenas um pequeno papel na alimentação do veículo. Várias empresas automotivas criaram protótipos de carros híbridos que utilizam energia solar para carregar a bateria ou os acessórios do carro, incluindo luzes e sistemas de áudio. As empresas de energia também estão produzindo soluções para energizar carros elétricos com estações de carregamento que extraem sua energia de painéis solares no teto.

Nos últimos anos, as tecnologias emergentes e a conectividade tornaram as opções de viagem mais flexíveis e convenientes para muitas pessoas. O foco mudou do modo de transporte para as necessidades do viajante.

Serviços de mobilidade

Conhecidos coletivamente como serviços de mobilidade ou mobilidade de uso
compartilhado, essas formas de transporte incluem o compartilhamento de carros, o ridesharing, o compartilhamento de bicicletas e muito mais. O termo “microtrânsito” se refere a qualquer solução que não seja um carro particular ou táxi e que não seja transporte público, como um ônibus ou trem. Esta solução pode funcionar ao lado do transporte público para levar as pessoas desde suas casas até a estação de trem mais próxima e facilita a vida das pessoas que não desejam ter um carro.

O compartilhamento de bicicletas já existe há muitos anos, mas se tornou mais popular nos últimos anos. A disponibilidade de tecnologia para rastrear e localizar as bicicletas disponíveis tornou mais fácil tanto para os usuários quanto para os proprietários do serviço.

O conceito de carsharing é semelhante ao compartilhamento de bicicletas. Você pode acessar um carro e pagar por ele por hora. Você pode devolver ele ao local inicial de coleta ou deixar ele em outro local designado. Geralmente, os motoristas devem reservar um carro para garantir a disponibilidade.

Serviços de mobilidade

Nos últimos anos, as tecnologias emergentes e a conectividade tornaram as opções de viagem mais flexíveis e convenientes para muitas pessoas. O foco mudou do modo de transporte para as necessidades do viajante.

Conhecidos coletivamente como serviços de mobilidade ou mobilidade de uso compartilhado, essas formas de transporte incluem o compartilhamento de carros, o ridesharing, o compartilhamento de bicicletas e muito mais. O termo “microtrânsito” se refere a qualquer solução que não seja um carro particular ou táxi e que não seja transporte público, como um ônibus ou trem. Esta solução pode funcionar ao lado do transporte público para levar as pessoas desde suas casas até a estação de trem mais próxima e facilita a vida das pessoas que não desejam ter um carro.

O compartilhamento de bicicletas já existe há muitos anos, mas se tornou mais popular nos últimos anos. A disponibilidade de tecnologia para rastrear e localizar as bicicletas disponíveis tornou mais fácil tanto para os usuários quanto para os proprietários do serviço.

O conceito de carsharing é semelhante ao compartilhamento de bicicletas. Você pode acessar um carro e pagar por ele por hora. Você pode devolver ele ao local inicial de coleta ou deixar ele em outro local designado. Geralmente, os motoristas devem reservar um carro para garantir a disponibilidade.

Por outro lado, existe também o modelo de carpooling, que inclui serviços como o compartilhamento de carros e caminhões. Uma pessoa dirige seu próprio veículo, geralmente para o trabalho, e as pessoas que vão para o mesmo destino pagam uma taxa mensal ou semanal. O compartilhamento de viagens em tempo real permite ao consumidor usar um aplicativo para encontrar um motorista para ir ao seu destino e pagar pela viagem. Isto permite que os usuários sejam mais flexíveis na programação de suas viagens e ajuda os motoristas a encher seu veículo quando eles têm assentos livres.

O carsharing e o carpooling têm crescido exponencialmente nos últimos anos. Os motoristas usam seus veículos pessoais para levar os passageiros ao seu destino por um preço previamente negociado. Os serviços baseados em aplicativos fornecem a plataforma tecnológica e estão começando a se mover para serviços de compartilhamento ou “divisão de viagens” para passageiros que viajam por uma rota semelhante.

Os fabricantes de automóveis estão observando o rápido crescimento dos serviços de mobilidade. Como menos pessoas procuram comprar seus próprios carros, elas procuram fazer parte da economia das viagens compartilhadas, e muitas procuram desenvolver seus próprios serviços. Eles também percebem que este novo modelo aumenta ainda mais a necessidade de veículos mais duradouros.

Os especialistas preveem que o compartilhamento de carros crescerá em áreas urbanas e até mesmo se expandirá para comunidades menores à medida que ganhar mais aceitação e popularidade. Para muitos, será mais fácil ter acesso a um carro sem o custo de propriedade.

Crescimento global projetado dos programas de carsharing

3M O futuro da mobilidade Tudo está prestes a mudar

1.16M

Usuários em 2010

29.58M

Usuários em 2021

3M O futuro da mobilidade Tudo está prestes a mudar

32K

Veículos em 2010

610.6K

Veículos em 2021

1.16M

Usuários em 2010

29.58M

Usuários em 2021

32K

Veículos em 2010

610.6K

Veículos em 2021

Trânsito massivo

Talvez tenhamos que esperar alguns anos por nosso próprio carro autônomo, mas talvez não tenhamos que esperar para entrar em um. Ferries e ônibus já utilizam tecnologia sem motorista em muitas cidades. Paris lançou um ônibus sem motorista, para transportar passageiros entre terminais ferroviários. Muitos parques e museus utilizam veículos sem condutor para transportar os visitantes dentro dos limites de seus terrenos. Minneapolis testou recentemente um serviço de transporte autônomo em condições de frio e neve.

Outra opção interessante? Os estudantes, incluindo os da equipe Badgerloop de Wisconsin, estão trabalhando na forma de transporte mais moderna: um hyperloop. Eles estão projetando cápsulas que poderiam um dia transportar você através de tubos de vácuo para outra cidade em alta velocidade.

Daqui a 20 anos…

O transporte está mudando rapidamente e podemos não saber como estaremos viajando dentro de 20 anos, mas é provável que haja mais opções. Independentemente do modo de transporte, seja ele um veículo elétrico, uma cabine correndo por um tubo ou um carro a gasolina antiquado, a busca de soluções para novas formas de transporte é urgente.

O risco climático é iminente e já muitos governos aprovaram legislação para reduzir as emissões que causam gases de efeito estufa, especialmente dióxido de carbono, que é responsável por 63% do aquecimento global. No Acordo de Paris os países concordaram em estabelecer suas próprias metas de redução das emissões de carbono.

A energia é o maior contribuinte de emissões de CO2 do mundo, particularmente da combustão de combustíveis fósseis. O setor de transportes é responsável por 14% globalmente, de acordo com a EPA.

3M O futuro da mobilidade Tudo está prestes a mudar

Emissões Globais de Gases de Efeito Estufa por Setores Econômicos

Emissões Globais de Gases de Efeito Estufa por Setores Econômicos

Produção de eletricidade e calor

Agricultura e outros usos da terra

Industrial


Transporte

Outras energias

Imóveis

Para evitar o pior cenário de aquecimento (aumento acima de 1,5°C), o mundo terá que reduzir a produção de combustíveis fósseis em cerca de 6% ao ano entre 2020 e 2030. Em contraste, os países estão planejando e projetando um aumento médio anual de 2%.

Escolher opções mais sustentáveis e buscar políticas alinhadas com o desenvolvimento sustentável deve estar no topo da agenda global. A fim de projetar para qualquer futuro, a mudança é necessária hoje.

3M Futures - Megatendências

Conheça as percepções globais sobre Sustentabilidade

3M Futures é um estudo realizado em 11 países para entender as percepções globais da inovação em ciência e tecnologia e seu papel na sociedade.

Inteligência Artificial – Realidade Aumentada e Realidade Virtual – Sustentabilidade – O Novo Paradigma (O impacto da pandemia nas nossas vidas) – Equidade (em Ciência e Tecnologia)

Ir a 3M Futures

3M Futures - Megatendências

Conheça as percepções globais sobre Sustentabilidade

3M Futures é um estudo realizado em 11 países para entender as percepções globais da inovação em ciência e tecnologia e seu papel na sociedade.

Inteligência Artificial – Realidade Aumentada e Realidade Virtual – Sustentabilidade – O Novo Paradigma (O impacto da pandemia nas nossas vidas) – Equidade (em Ciência e Tecnologia)

Ir a 3M Futures


3M Economia Circular O futuro do consumo

Economia Circular: O futuro do consumo

Não é mais novidade que estamos nos aproximando cada vez mais dos pontos de ruptura ecológicos e sociais. A ação urgente para nos orientar em direção à sustentabilidade é uma prioridade global. Neste sentido, a transição para a Economia Circular (CE) é apresentada como uma solução possível que está ganhando cada vez mais seguidores.

O que é a Economia Circular?

Como mencionado anteriormente, a Economia Circular é um modelo que busca novas formas de recuperar, reutilizar e reciclar produtos. Basicamente, a Economia Circular é uma tentativa de se afastar dos modelos econômicos lineares de “pegar, fazer e descartar” para novos modelos de fabricação que priorizam a reutilização e a reciclagem de recursos em cada etapa da cadeia de valor.

Sem dúvida, este conceito vai muito além da redução, reutilização e reciclagem de materiais, já que visa conectar alguns processos com outros, prolongar a vida útil dos produtos e respeitar os tempos de regeneração natural dos recursos.

3 Princípios básicos da Economia Circular

Embora a Economia Circular ganhou impulso na última década, principalmente através da abordagem de profissionais como a Fundação Ellen MacArthur, o conceito da Economia Circular foi apresentado pela primeira vez pelos economistas britânicos David W. Pearce e R. Kerry Turner em 1989 com o trabalho “Economics of Natural Resources and the Environment”. Neste livro, estes dois economistas ambientais indicam que este novo modelo procura criar um sistema harmonioso entre o meio ambiente e a economia, fazendo com que esta última se torne parte do ecossistema ambiental.

Diagrama de Economia Circular da Fundação Ellen MacArthur
Clique na imagem para ampliá-la.

Em outras palavras, Pearce e Turner defendem o fechamento do círculo na cadeia de produção-consumo-reciclagem de resíduos, utilizando novamente os materiais resultantes da reciclagem. De fato, a Economia Circular procura reconstruir o capital financeiro, manufaturado, humano, social ou natural. Isso garante a melhoria dos fluxos de bens e serviços. Um diagrama deste sistema mostra um fluxo contínuo de materiais técnicos e biológicos através do ‘círculo de valor’. Porque na Economia Circular, é feita uma distinção entre dois tipos de componentes: os nutrientes biológicos que são devolvidos com segurança à biosfera e enriquecem o solo; e os nutrientes técnicos que podem ser reutilizados nos processos de produção.

Os princípios básicos da Economia Circular são:

3m economia circular

Preservar e fortalecer o capital natural.

É essencial assumir que os recursos do planeta são limitados e, portanto, comprometer-se com os recursos renováveis e com a proteção e regeneração dos espaços naturais.

3m economia circular

Otimizar o desempenho dos recursos.

A partir da fase de ideia ou conceito, os produtos devem ser projetados para que seus componentes possam ser reutilizados, reparados e reciclados, para que permaneçam em circulação na economia pelo máximo de tempo possível. Isto reduzirá muito nossos desperdícios e seu efeito poluidor.

3m economia circular

Impulsionar a eficácia dos sistemas de produção e uso.

É essencial reduzir a poluição gerada pelos sistemas de produção a fim de tentar conter e reverter, entre outras coisas, os efeitos da mudança climática. A Economia Circular se baseia em ciclos biológicos e ciclos técnicos, que estão interligados para recuperar ou regenerar recursos naturais que tenham sido consumidos em uma etapa anterior. O objetivo também é melhorar a eficácia de seu uso a fim de minimizar os impactos negativos sobre as pessoas e o meio ambiente.

O que pensam os consumidores do futuro?

Especialmente na última década, a humanidade se tornou mais consciente do impacto ambiental e social causado pelos modelos de economia linear. Com o aumento do conhecimento e da transparência, as decisões de compra são cada vez mais influenciadas pela forma como as marcas e produtos são sustentáveis: de que suas embalagens são feitas, que tipo de materiais e ingredientes eles contêm, qual o impacto social de sua cadeia de produção, como eles tratam seus resíduos, etc.

De acordo com a Pesquisa da Accenture 2019 Consumer Pulse, el 72% dos consumidores compraram produtos mais verdes nos últimos 5 anos, e 81% esperam fazer mais progressos no consumo sustentável nos próximos 5 anos.

Além disso, os dados do Google Trends apóiam esta tendência, revelando que, de 2015 a 2020, as buscas por palavras-chave como “desperdício zero” cresceram 67%, com um pico em 2020, antes que os consumidores mudassem o foco diante da pandemia.

Isto mostra que as preferências estão mudando cada vez mais para um consumo sustentável e marcas alinhadas a estes valores. 53% desses consumidores (18-39 anos), em comparação com 46% (40+), acreditam que as empresas que fornecem credenciais verdes, minimizam os danos ambientais e investem na sustentabilidade são mais relevantes.

Embora os milenares e a Geração Z ainda não representem o maior poder de compra, dentro de alguns anos serão os consumidores do futuro. E, em resumo, este tipo de dados leva a uma conclusão indiscutível: práticas comerciais que prejudicam o planeta ou as comunidades não serão toleradas pelas gerações futuras.

Responsabilidade compartilhada

Embora seja de vital importância apoiar a sustentabilidade da vida no planeta melhorando os ciclos de produção e a gestão do fim de vida dos produtos, se não tratarmos também do crescente problema do consumo excessivo, todo o modelo da Economia Circular pode não fazer sentido. Melhor educação e maior sabedoria sobre o que consumimos e por que pode nos ajudar a traçar um caminho para um desenvolvimento mais sustentável.

Fontes:

  1. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2352550921000567#sec0003
  2. https://ellenmacarthurfoundation.org/
  3. The Circular Solution, Accenture


3M Um mundo sem lixo algum

Um mundo sem lixo algum: é este o objetivo do Movimento Circular, de quem a 3M é a mais nova parceira

Todos os anos, nós – eu, você e a humanidade em geral – produzimos 2 bilhões de toneladas de lixo. Se você acha difícil visualizar o que isso significa, imagine que um prédio de 20 andares costuma pesar “apenas” 6 mil toneladas.

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), 99% dos produtos que compramos são jogados fora dentro de seis meses. Uma parte ínfima do volume todo de resíduos é reciclada – menos de 2%. Quase sua totalidade é, portanto, simplesmente descartada.

Com a visão de que todo recurso pode ser reaproveitado e transformado, e ambiciosa meta de que nada mais vire lixo, o Movimento Circular surgiu em 2020 e hoje já tem 45 parceiros, entre empresas, cooperativas, instituições e até municípios – entre eles, a 3M.

3m movimiento circular

Vinicius Saracen
CEO da Atina Educação

“O Movimento Circular é uma iniciativa aberta e um ecossistema colaborativo, que se empenha em incentivar a transição da economia linear para a circular”

“O conceito-base do movimento, assim como da Economia Circular, é a ideia de que todo recurso pode ser reaproveitado e transformado, até que nada mais vire lixo. Queremos que todos entendam que há um novo e melhor jeito de o mundo funcionar – livre de lixo!”

Vários atores estão envolvidos na Economia Circular

A economia circular propõe uma nova abordagem para a economia: nada mais deve ser pensado como resíduo, mas sim como recurso. Sua grande arma é a educação: só com ela se conscientizam todos os atores envolvidos.

O Movimento Circular enxerga a possibilidade de uma mudança real no longo prazo (um mundo sem lixo), sabe o caminho que deve ser trilhado (o da Economia Circular) e o meio para se chegar lá.

“Estamos aqui para informar as pessoas e instituições de que um futuro sem lixo é possível, a partir da educação e cultura, da adoção de novos comportamentos e do desenvolvimento de novos processos, produtos e atitudes”, diz Vinicius.

Para funcionar perfeitamente, devem fazer parte deste pacto os indivíduos, os governos e as empresas.

“Todos têm um papel fundamental a desempenhar em cada uma das esferas: indivíduo, governo e empresas. É um verdadeiro círculo colaborativo, que precisa alimentar a si mesmo para ajudar a regenerar o planeta e nossas relações.”

Segundo ele, cada um desses players pode criar várias ações que dialogam com uma economia mais circular, como reduzir as perdas e desperdícios de recursos naturais no setor industrial ou optar por fontes de energia limpas na produção de bens de consumo.

“Pensando neste último caso, políticas públicas que incentivem esse uso devem ser parte fundamental da ação dos governos”, diz. “E como consumidor, todos nós podemos influenciar essa cadeia realizando, todos os dias, um consumo mais consciente.”

A corresponsabilização é, segundo Vinicius, uma das bases fundamentais da Economia Circular.

“Todos os atores das cadeias de extração-produção-consumo-descarte têm que fazer a sua parte para que os materiais fiquem mais tempo em circulação e, ao mesmo tempo, gerar cada vez menos lixo.”

O papel das empresas na Economia Circular

É na economia circular que a sustentabilidade se encontra com o setor produtivo, no sentido de buscar soluções que envolvam toda a cadeia produtiva e, ao mesmo tempo, preservem o meio ambiente.

“O impacto do Movimento Circular é a soma das ações realizadas, em conjunto, com todos os parceiros. Nós contamos que eles levem a mensagem da circularidade para cada vez mais pessoas, por meio dos diferentes públicos com os quais se relacionam”, explica Vinicius.

“Apoiamos por meio de conteúdos qualificados, estratégias e suporte para a realização de projetos e programas, especialmente de cunho educacional e cultural, destinados a esses públicos.”

O que se espera das empresas parceiras do Movimento Circular é que elas se engajem nessa construção olhando tanto internamente, para os seus processos e produtos, quanto externamente, para sua relação com colaboradores, consumidores e toda a comunidade que os cerca.

“A 3M trabalha para entender como podemos constantemente, como empresa, gerar esse impacto positivo na economia circular”, diz Mariana Penteado Soares, especialista em Toxicologia da empresa, que liderou a adesão ao Movimento.

“Sabemos que isso depende de muitos players e, quando conhecemos o Movimento Circular, fez todo sentido firmar esse compromisso com eles. Com essa parceria, podemos contribuir com o que estamos aprendendo e aprender com as experiências de outras empresas que fazem parte do movimento.”

Segundo Mariana, a 3M busca constantemente alternativas para gerar produtos que possam entrar novamente na cadeia produtiva. Mas a empresa também tem como objetivo contribuir com outros parceiros, como, por exemplo, as cooperativas.

“Como elas identificam os produtos, os resíduos que são gerados que podem ser retirados dos aterros e voltarem para a cadeia produtiva? Nossa responsabilidade social reside também em ajudar as cooperativas nesse processo.”

Compromisso com um futuro mais limpo

A parceria com o Movimento Circular é uma das ações da 3M na busca por um futuro mais limpo. A empresa assumiu recentemente compromisso com a Aliança Global para Energia Sustentável (Global Alliance for Sustainable Energy), tornando-se um dos membros fundadores dela.

A iniciativa pretende alavancar a contribuição das empresas para a descarbonização do sistema energético, alinhada à Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26).

De acordo com Mariana, no que diz respeito ao compromisso com a Economia Circular, a 3M atua nos três pilares da sustentabilidade: social, econômico e ambiental.

“Para promover uma melhor forma de trabalho, pensamos em, por exemplo, como ajudar as cooperativas a se profissionalizar e melhorar seus processos”, exemplifica.

Economicamente, mais pessoas acabam entrando no processo produtivo, na medida em que as cooperativas costumam empregar quem geralmente não consegue se recolocar no mercado de trabalho. “Também geramos inovação, criando novos produtos, embalagens e processos.”

O pilar ambiental está contemplado com a retirada do aterro do que antes era considerado resíduo – e que se torna um novo produto. “Hoje conhecemos isso como upcycle: podemos gerar um produto até melhor.”

Além disso, a 3M tem diversos projetos na direção da economia circular como a associação de vários anos ao Programa “Dê a Mão para o Futuro”, iniciativa da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) para contribuir com os índices de reciclagem das embalagens pós-consumo.

Outro programa de grande destaque, criado em 2014, é a parceria com a TerraCycle para a reciclagem das esponjas Scotch-Brite.

Já o Movimento Circular procura parceiros que realmente estejam engajados ou dispostos a se engajar com a agenda da circularidade.

“Podem ser empresas privadas, entidades governamentais, entidades setoriais ou de terceiro setor”, afirma Vinicius. “Podem ser parceiros que já estejam agindo ou que estejam buscando agir, por meio de iniciativas e ações, para levar os preceitos da Economia Circular a cada vez mais pessoas.”

Com as parcerias, a expectativa é ampliar a voz do Movimento Circular. “E, com isso, gerar uma verdadeira rede de apoio e conhecimento, para multiplicar os conceitos e práticas da Economia Circular na sociedade como um todo”, afirma o CEO.


Qual é a diferença entre uma tendência e uma megatendência?

Qual megatendência é a mais interessante para você?

Mudança de Climas e Recursos🌡️ / Mudanças demográficas e sociais 🗺️ / A ascensão do indivíduo🧠 / O Mundo em Reequilíbrio ⚖️

Esta é a resposta dos assinantes de nossa newsletter.

Como é evidente, especialmente nos últimos dois anos, o mundo está em constante mudança. Ser capaz de observar e compreender essas forças que movem as pessoas, e com elas as indústrias, é fundamental para tomar melhores decisões estratégicas, moldar mercados e criar um futuro mais brilhante.

O que é uma megatendência?

Denominamos essas grandes forças de mudança que estão moldando o mundo de “megatendências. Segundo Peter Fisk, “as megatendências são grandes mudanças sociais, econômicas, políticas, ambientais ou tecnológicas que são lentas de formar, mas uma vez estabelecidas podem influenciar uma ampla gama de atividades, processos e percepções, possivelmente por décadas”. Elas são as forças subjacentes que impulsionam a mudança nos mercados globais e em nossa vida diária”.

Qual é a diferença entre uma megatendência e uma tendência?

Como o nome sugere, as megatendências são maiores do que as tendências. As megatendências normalmente duram de 7 a 10 anos ou mais e cobrem uma escala maior da população. Enquanto que uma tendência dura de 2 a 5 anos.

As megatendências expressam para onde o mundo está indo, qual é o futuro mais provável, as certezas do que pode acontecer à humanidade, exceto um desastre ou evento que interrompa o caminho daquela força.

As megatendências envolvem o desenvolvimento de mudanças globais de longo prazo com impacto nos negócios, economia e culturas, tanto a nível individual quanto social. São combinações de múltiplas tendências, fenômenos e temas que se entrelaçam uns com os outros.

Qual é a diferença entre uma tendência e uma moda?

Embora tendências e modismos sejam ambos fenômenos coletivos, eles são bastante diferentes. Uma moda chega rapidamente e sai com a mesma rapidez. As pessoas adotam uma moda porque a novidade que ela representa nos agrada. Adotamos isso desde que seja relevante e, quando o efeito da novidade se desgasta, começamos a passar para outros modismos.

Uma tendência, ao contrário de uma moda, tem um impacto em larga escala, representa mudanças sociais mais profundas e reflete identidades culturais duradouras. Em contraste, uma moda geralmente se manifesta por um curto período de tempo, nos aspectos mais superficiais de uma sociedade.

Uma tendência afeta a estratégia de sua organização. Em contraste, somente as táticas pelas quais você executa sua estratégia devem ser afetadas por uma tendência.

Quais são as megatendências atuais?

A 3M consultou fontes externas para identificar cinco megatendências-chave que deverão ter o maior impacto nos próximos anos. Enquanto eventos como a pandemia COVID-19 causarão ventos de proa de curto prazo para algumas tendências chave e ventos de cauda para outras, esperamos que estas megatendências persistam.

Estas são as megatendências que identificamos em 2021. Lançaremos muito em breve os que identificamos este ano.


inovacao industria 3m

A inovação na indústria não depende apenas da transformação digital, mas também da diversidade e sustentabilidade

Um pequeno grupo de pessoas chamava a atenção de quem foi presencialmente à 9ª edição do Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, que aconteceu nos dias 9 e 10 de março em formato híbrido – enquanto 1,5 mil convidados se reuniram (com todos os protocolos de segurança adotados) no World Trade Center, em São Paulo, outros 22 mil usaram uma plataforma virtual.

Esse grupo entusiasmado era composto por jovens estudantes do ensino médio que participavam da First Tech Challenge (FTC), modalidade em que os participantes projetam, constroem, programam e pilotam um robô de até 19 quilos.

A ideia era mostrar aos empresários e demais visitantes do evento algumas das possibilidades da combinação entre tecnologia, inovação e mecânica.

A conexão entre inovação e tecnologia deu o tom do 9º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e o Sebrae.

Mas o evento também trouxe à tona a relação da inovação com outros temas contemporâneos como diversidade e sustentabilidade, defendidos em painéis com líderes empresariais influentes como Tania Cosentino, da Microsoft, e Horácio Lafer Piva, da Klabin.

O evento, que teve a 3M como uma das patrocinadoras, contou com 77 palestrantes e profundos debates sobre tendências no Brasil e no mundo.

Ganhando cada vez mais espaço na agenda de desenvolvimento de países ricos, a inovação ainda encontra um caminho com obstáculos no Brasil. Os dados mais recentes do Índice Global de Inovação mostram que investimos apenas 1,27% do PIB em Pesquisa e Inovação.

Entre os 132 países avaliados pelo Índice Global de Inovação, ocupamos a 57ª posição. Conforme o presidente da CNI Robson Andrade disse na abertura do evento, essa colocação é incompatível com a grandeza do país, com a sofisticação do setor empresarial brasileiro e com o fato de sermos a 11ª economia do mundo.

“Devemos construir, com urgência, uma visão de longo prazo em que a inovação seja a prioridade e o principal vetor para a inserção internacional do Brasil na era do conhecimento”, afirmou ele.

UM PAÍS ONDE A INOVAÇÃO AINDA PATINA

“O maior desafio da indústria no Brasil é a falta de competitividade frente a todos os custos adicionados, às externalidades de não termos eficiência logística, do excesso de carga tributária sobre a indústria e da falta de mecanismos de incentivo à inovação e à indústria de tecnologia de ponta”, acredita Paulo Gandolfi, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da 3M na América Latina.

“O cenário que encontramos no Brasil hoje é de uma economia extremamente relevante, porém com muito potencial a ser explorado”, concorda Carina Ramos Munhoz, especialista de Inovação e Novos Negócios da 3M, que também participou do evento.

“Nesse contexto, a produção industrial desempenha um papel importante para que a indústria brasileira seja mais competitiva. Como se discutiu durante o Congresso, existem muitos desafios, como o acesso e oferecimento de tecnologias, mão de obra especializada e regulação que estimule o empreendedorismo.”

Fernando Ruiz Garcia de Almeida, gerente de Relações Governamentais na 3M, acredita que nosso maior desafio hoje é a integração global.

“Cada vez mais a indústria precisa de uma conexão forte com seus parceiros, fornecedores ou clientes, e esses parceiros estratégicos estão espalhados pelo mundo”, afirma ele.

Internamente, a indústria nacional enfrenta outros desafios. “Qual é nosso lugar no mundo como país, em que podemos fazer diferença tecnológica? Temos que achar essa vocação”, explica Paulo Gandolfi.

O gerente de Relações Governamentais destaca ainda a importância de boas políticas públicas para sermos mais inovadores.

“Precisamos disso no Brasil. Uma boa política pública só nasce a partir de uma discussão profunda com pessoas diversas, vários atores e partes da sociedade olhando para um mesmo tema e colocando suas percepções, anseios e necessidades no debate.”

INOVAÇÃO É UM TEMA MULTIDISCIPLINAR

Diversidade, sustentabilidade e transformação digital permearam praticamente todos os debates que aconteceram no Congresso de Inovação. “O foco deste evento foi mostrar como a inovação está relacionada com estes pilares que precisam evoluir juntos”, acredita Fernando.

No Espaço Talks do Congresso de Inovação, Peter Kronstron, head do Instituto Copenhagen para Estudos Futuros, corroborou a intrínseca ligação entre inovação, sustentabilidade e digitalização.

Falando sobre megatendências de inovação, ele afirmou que as transformações tecnológicas que temos vivido cada vez mais rapidamente – e que foram ainda mais aceleradas por causa da pandemia de Covid-19 – vai mudar o mundo em uma velocidade nunca antes vista.

“Vivemos uma explosão de conhecimento, com a sociedade muito ágil. É necessário inovar cada vez mais, principalmente neste momento da Indústria 4.0 em que a automação passa a ser a realidade”, afirmou.

Por isso, segundo ele, todos os atores precisam voltar o pensamento para a economia circular e solucionar os problemas que já são urgentes.

A especialista da Inovação da 3M acredita que os olhos do mundo estão voltados para o Brasil quando o assunto é sustentabilidade, mas nós não aproveitamos todo o potencial existente.

“Principalmente no âmbito da transformação energética, desenvolvimento de matérias primas renováveis e produção de hidrogênio verde, por exemplo”, diz Carina.

“A chave para que possamos explorar melhor esses temas e exercermos um papel ainda mais relevante no cenário mundial está na valorização da ciência, tecnologia e inovação.”

Não à toa, a relação entre sustentabilidade e inovação foi o tom da palestra de Paulo Gandolfi no segundo dia do evento. A Inovação Sustentável é o único caminho aceitável. O Cliente precisa estar no centro, mas isso não basta. É preciso olhar todo o impacto, no meio-ambiente, nas comunidades, no mercado. “Foi uma oportunidade muito boa de mostrar para aquele público o que nós pensamos sobre propósito, por que somos o que somos e fazemos o que fazemos”, diz ele.

Carlos Humberto, CEO da Diáspora Black, afirmou no palco principal que acredita que a maior inovação do século 21 é a diversidade.

“A tecnologia avança sem a inovação, mas a inovação não avança sem a diversidade. A diversidade precisa estar junto da inovação, porque, se não, ela está representando comportamentos que ficaram no passado”, defendeu.

“É preciso saber lidar com diferentes grupos e comunidades, desde LGBTQIA+, pessoas com deficiência, idosos e tantos outros.”

Carlos ressalta que toda empresa precisa trabalhar a diversidade e inclusão. “Para criar ambientes de trabalho saudáveis e acessíveis, as empresas precisam buscar profissionais diversos com opiniões e vivências diferentes.”

Isso, segundo ele, resulta em várias vantagens, como aumento de 33% de lucratividade – e, o principal, estar no futuro.

“Não cabem mais empresas que reproduzam comportamentos antigos, porque a população que nasceu no século 21 está olhando em outra direção. Se sua inovação olha para o século passado, você não é uma empresa inovadora.”

A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL E A INDÚSTRIA 4.0

O evento também trouxe à tona a importância de incorporar a inovação como estratégia nas empresas – o desenvolvimento tecnológico e a adoção de tecnologias garantem não apenas melhor capacitação dos profissionais, mas também mais qualidade e eficiência nos processos produtivos.

“Nós da 3M acreditamos que o papel principal da inovação é melhorar a vida das pessoas”, diz Carina. “Como isso se aplica na produção industrial? A inovação tecnológica na indústria permite entregar soluções melhores de maneira mais eficiente e acessível”, explica.

“Tais entregas não são possíveis sem que a inovação seja enxergada como investimento, e não como custo – e essa motivação é o que permite o crescimento do papel da ciência e desenvolvimento das organizações e da sociedade.”

Fernando concorda. “Na 3M, inovação é o principal fator de crescimento. Para a produção industrial, a inovação é fundamental para melhorar a competitividade, melhorar a eficiência e a produtividade. E para muita gente que conhece nossas marcas voltadas ao consumidor, a 3M tem sua maior atuação em impulsionar a produtividade das empresas com soluções industriais. Por isso, estamos muito engajados nestes movimentos de transformação da indústria nacional”

“Não só para a 3M, mas para todas as empresas que estavam conosco e que fazem parte da MEI, a Mobilização Empresarial pela Inovação: a inovação na indústria é vital para a sobrevivência deste setor econômico no país e para construirmos um futuro mais promissor para nossa sociedade”, acredita Paulo Gandolfi.

Carina, Fernando e Paulo, no entanto, apontaram que uma das coisas que mais chamou a atenção no Congresso foi algo que pouco tem a ver com inovação – na verdade, está relacionada à tradição.

“Estar presencialmente no evento e reencontrar ou até mesmo conhecer pessoalmente, após dois anos de reuniões virtuais, pessoas que acreditam e investem seu tempo no desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil foi muito especial”, diz Carina.

“Uma coisa tão simples, mas que nesses tempos de pandemia não é comum: o evento concentrou os diversos atores do ecossistema de inovação presencialmente”, diz Fernando.

“Pudemos trocar ideias e discutir sobre os melhores caminhos para seguir avançando no caminho da inovação.”


World-Most-Ethical-Company-3M

6 valores simples para ser uma empresa ética

Adriana-Compliance-3M

Entrevista com Adriana Bittencourt 
Líder de Ética e Compliance da 3M Latam

De acordo com o dicionário, a ética é um “conjunto de costumes e normas que direcionam ou valorizam o comportamento humano em uma comunidade”. Mas como funciona a ética na vida de uma empresa?

Em uma época em que a crescente influência dos indivíduos está transformando economias e sociedades, as expectativas sobre as empresas têm colocado uma pressão excepcional sobre elas para que se adaptem.

Por esta razão, a ética é um tema que está ganhando cada vez mais terreno nas empresas, sejam elas globais como a 3M ou pequenas como uma startup.

Em uma entrevista com Adriana Bittencourt, Líder de Ética e Compliance da 3M para América Latina, falamos sobre o que significa ser uma empresa ética e o que podemos fazer para reforçar esses valores dentro de nossas organizações.

O que significa ser uma empresa ética?

Quando pensamos em uma empresa ética, pensamos em uma organização que respeita a comunidade ao redor, seus consumidores, as leis que se aplicam às suas atividades e que também se preocupa com o futuro do planeta e com o impacto de suas ações.

Uma empresa ética é aquela que trabalha com cultura, processos, relacionamentos saudáveis com clientes e fornecedores, tecnologias, diversidade, equidade e inclusão, gerando coisas positivas para a sociedade, aumentando seu bem-estar.

Em termos de negócios, como afeta a uma empresa seu nível de ética?

Cada vez mais, a sociedade espera que as empresas devolvam valor ao meio ambiente e à comunidade na qual operam. Além disso, uma empresa que não possui um código de conduta representa um risco para aqueles que trabalham e investem nela.

Por que ouvimos tanto sobre Ética e Compliance?

A população em geral, especialmente em países com um nível de corrupção mais elevado, já está saturada. As pessoas estão cansadas de ver tantas coisas erradas, de ver alguém se beneficiar em detrimento de outros da maneira errada, e isso gera um sentimento de injustiça.

Sou do Brasil, morei no Chile, agora estou no México e tenho muito contato com outros países latino-americanos porque trabalho com eles, viajo para eventos ou conferências, e isto acontece em vários lugares. É triste que em muitos espaços exista uma cultura de pensar no indivíduo e não no coletivo, e que não pensemos no impacto que isso tem sobre os outros. Mas a sociedade, pouco a pouco, está amadurecendo. E a maioria da população está certa e está se cansando deste tipo de atitude.

Michael-F.-Roman-3M

As empresas grandes e duradouras são orientadas e construídas com base na confiança: a confiança dos nossos clientes, funcionários, parceiros, acionistas e comunidades. Não podemos quebrar essa confiança, nunca.
Mike F. Roman, Presidente do Conselho e Diretor Geral, 3M

Como você coloca em prática a ética de uma empresa?

Na 3M, por exemplo, somos guiados por 6 valores muito simples, acompanhados por um código de conduta, uma análise completa dos riscos e um conhecimento absoluto da lei, que nos guiam em nossas ações diárias.

Estes 6 valores são:

  • Seja bom
  • Seja honesto
  • Seja justo
  • Seja leal
  • Seja preciso
  • Seja respeitoso

Além disso, cada pessoa que trabalha na 3M assume estes compromissos:

  • Conhecer e seguir as orientações estabelecidas no nosso Código.
  • Fomentar um ambiente de trabalho positivo e inclusivo e uma forte cultura ética.
  • Completar o treinamento de conformidade e obter as certificações em tempo hábil.
  • Denunciar suspeitas de violação da lei ou do nosso Código, a menos que seja proibido pela legislação local.
  • Não se envolver em represálias no local de trabalho.
  • Denunciar retaliações suspeitas ou conhecidas.
  • Cooperar com as investigações.

O que deve considerar uma empresa que deseja criar ou fortalecer seu Programa de Ética e Compliance?

Existem alguns clusters básicos em um Programa de Ética e Compliance. O primeiro é definir uma pessoa responsável. ode ser uma pessoa independente ou pode ser uma responsabilidade compartilhada com outro departamento. Pode estar dentro dos recursos legais ou humanos, por exemplo. Esta pessoa é a que implementa e monitora.

Depois é preciso fazer uma análise de risco: quem são seus clientes, quem são seus fornecedores, se você comercializa para o setor privado ou para o governo etc. Isto ajudará você a entender onde os processos, controles e políticas precisam ser implementados.

É extremamente importante ter pleno conhecimento da lei aplicável no país onde você opera e considerar se você está listado na bolsa de valores em outro país, se você opera em outro país, se suas operações bancárias passam por outro país ou mesmo se seus servidores de internet ou o e-mail da sua empresa estão em um servidor em outro país.

Outro aspecto fundamental é definir os valores da cultura corporativa. Isto deve permear de cima para baixo para cada pessoa dentro da empresa.

São as ações de liderança da empresa que educam os funcionários.

Uma vez definidos os valores, deve-se desenvolver um Código de Conduta: um documento escrito com os principais valores, princípios e políticas que a empresa considera importantes para que seu pessoal conheça e respeite.

Além disso, manter toda a equipe atualizada sobre o Código de Conduta e realizar avaliações, monitoramento e auditorias para verificar se os funcionários conhecem cada ponto e se está sendo aplicado.

Também é essencial pesquisar quem serão nossos parceiros comerciais, para ao menos identificar quais estão em risco. Até mesmo definir com que frequência essas informações serão atualizadas.

Não esqueça de incluir uma cláusula anticorrupção e de conformidade nos contratos.

Finalmente, é essencial abrir um canal de denúncia, onde funcionários, parceiros comerciais ou mesmo o público em geral possam relatar dúvidas ou preocupações sobre possíveis violações do código ou da lei por funcionários e parceiros comerciais.

Michael Duran 3M

Isso exige que cada um de nós, juntos e como parte de um esforço coletivo, decidamos todos os dias fazer o certo, mesmo quando a escolha é difícil e as coisas não são tão claras.
Michael Duran, Vice Presidente e Diretor de Ética e Compliance, 3M

Pelo nono ano consecutivo, a Ethisphere reconheceu a 3M como uma das empresas mais éticas do mundo. O que este reconhecimento significa para a empresa?

Há mais de 16 anos, a Ethisphere vem reconhecendo as empresas mais éticas do ano. Para fazer sua seleção, realiza uma avaliação abrangente de diferentes aspectos dentro da organização, determinando uma classificação objetiva: governança, liderança e reputação, programa de ética e compliance, cultura de ética e impacto ambiental e social, e impacto ambiental e social.

Este reconhecimento significa que o nosso Programa de Ética e Compliance e nossa equipe de liderança são mensuravelmente excepcionais. Estamos orgulhosos e inspirados.

Por mais de um século, a 3M construiu uma reputação extraordinária para alcançar a integridade e fazer negócios da forma certa. A ética está no coração de cada uma das nossas ações e relações. No final do dia, as empresas são feitas de pessoas, portanto, este reconhecimento vai para cada um dos 89.000 funcionários que fazemos parte da 3M.