TrendSeekers: Cidades inteligentes para o desenvolvimento urbano sustentável

TrendSeekers | Episódio 3

Estima-se que em 2100 haverá 11 bilhões de pessoas no planeta, e mais de 2⁄3 dessa população mundial estarão agrupados em cidades. Essa projeção nos apresenta um desafio atual e urgente: é preciso transformar as cidades em dispositivos inteligentes que representem uma solução para o problema do desenvolvimento sustentável, e não apenas uma causa, principalmente na América Latina, a região mais urbanizada do mundo. Em nossa região, 289 cidades concentram 95% do PIB da região e 60 milhões de pessoas mudam a cada ano para um centro urbano.

As cidades são atualmente uma fonte de oportunidades, recursos e representam o nosso impulso de rebanho mais primitivo, mas, ao mesmo tempo, correm o risco de sucumbir aos desafios cada vez mais desafiadores da industrialização e do crescimento populacional. Nesta nova edição do TrendSeekers, contamos a vocês a oportunidade que as cidades têm de se tornarem instrumentos de promoção do desenvolvimento sustentável, aliado à qualidade de vida e bem-estar de seus habitantes, configurando-se como organismos inteligentes com o auxílio da tecnologia e da inovação.

Juan José é economista, advogado e empresário de tecnologia com foco em Cidades Inteligentes e Desenvolvimento Urbano. Cofundador e CEO da Vikua, empresa que reúne as indústrias GovTech e UrbanTech para gerar um impacto positivo em ambientes urbanos.

Em 2018 foi eleito “Jovem Líder Global” e também membro do “Global Future Council in Cities” e do “Global Future Council on Entrepreneurship” do Fórum Económico Mundial. Embaixador da Venezuela no “One Young World”.

Membro do Conselho de Administração da Global Shapers Foundation 2019-2022, Alumni Global Shaper do Caracas Hub e membro do Conselho de Administração da Associação de Jovens Empreendedores da Venezuela (AJE Venezuela). Ex-membro do Conselho Consultivo da Iniciativa para o Futuro do Desenvolvimento Urbano do Banco Mundial e representante venezuelano da White House Emerging Entrepreneurs Initiative e do Global Entrepreneurship Summit 2018 em Hyderabad, Índia.

“As cidades não criam pobreza, elas atraem indivíduos em busca de melhores oportunidades.”

“O mito de que a infraestrutura deveria nos dividir foi quebrado. Arquitetura, espaço público e infraestrutura de mobilidade devem servir, antes de tudo, para nos aproximar.”


Juan Jose Pocaterra | Empresário, Young Global Leader 2018 WEF, Cofundador e @ViKua_

Questões adicionais:

Que outros exemplos de economia compartilhada urbana você poderia mencionar?

Um grande exemplo é o Streetbank, em Londres, onde fazem parte mais de 60.000 moradores, que decidiram criar redes sociais com raízes locais. Não é um banco, é um sistema que permite compartilhar e trocar tudo o que você possa imaginar com quem compartilha o mesmo CEP. O critério é a proximidade, embora a “moeda” seja a generosidade.

As pessoas, a princípio, se inscrevem no Streetbank para economizar dinheiro, mas aos poucos vai se criando um senso de comunidade, pois além de conhecer os vizinhos, passa-se a confiar neles. O objetivo dessa iniciativa é facilitar a generosidade entre os vizinhos e tornar os bairros mais agradáveis ​​para se viver.

Como os dados analíticos urbanos classificados podem ser coletados e processados para gerar melhores serviços urbanos?

A quantidade e a variedade de dados que podem ser coletados e processados são enormes. Algumas formas de classificar os dados são, por exemplo, de acordo com a sua propriedade: há dados que são propriedade dos cidadãos, outros do governo e outros que são abertos e de domínio público e propriedade partilhada.

Outros dados vêm de sensores em espaços públicos, de procedimentos da administração do Estado, de transações econômicas e de consumo do cidadão. desenvolvimento Econômico.

Você menciona o Metrocable de Medellín como uma iniciativa modelo de reaproximação urbana. Que outros exemplos como este temos na América Latina?

Nas últimas décadas, muitos projetos foram desenvolvidos em diferentes países da América Latina com o objetivo de otimizar o acesso aos serviços urbanos e transformar as cidades em fontes eqüitativas de oportunidades e qualidade de vida para todos e todos os seus habitantes.

Alguns deles são, por exemplo e também em Medellín, a Biblioteca España, uma concentração de investimento em infraestrutura para o desenvolvimento cultural em uma área vulnerável da periferia. Outro exemplo é o programa público “Quero meu bairro” no Chile, onde se desenvolveram ciclos de intervenção para infraestrutura comunitária e tecido social em bairros de todo o território nacional, em coordenação com os governos locais e com forte componente de participação cidadã. Ainda em Quito, temos o Plano de Reabilitação da Baixa, um caso emblemático de reabilitação de infraestruturas e espaços públicos de valor patrimonial para a revitalização do centro da cidade. Finalmente, no México, foi criado o “Claribot”, um aplicativo que usa inteligência artificial para gerar interações com os cidadãos que facilitam o pagamento, consulta, relatórios e educação sobre serviços como água potável e outros.

Recomendações de Juan José para se aprofundar e se divertir:

O livro “O Triunfo da Cidade”, de Edward Glaeser. A bíblia para quem vê a cidade como solução e não como problema. Explica como as cidades fazem parte do nosso DNA e os números que apóiam a contribuição da migração urbana para a sociedade global.

O podcast “Masters of Scale”. Feito por Reid Hoffmann, autor de Blitzscaling, um dos meus livros favoritos. Junto com empresários famosos, eles explicam a importância de entender as velocidades com que os mercados se movem, a inovação e as mudanças decorrentes da tecnologia.

O filme “Minority Report”. Lançado em 2002 e dirigido por Steven Spielberg, antecipa muitas mudanças que vimos acontecer na segunda década do Século XXI. Ele exemplifica como a tecnologia pode impactar positivamente a vida das pessoas, mas também pode ser usada para reduzir as liberdades e distorcer a realidade.

A palestra TED: “Como proteger as cidades de rápido crescimento do fracasso” por Robert Muggah. Ilustra os desafios que enfrentamos devido às mudanças que vêm sendo impulsionadas pela cidade, mostrando as oportunidades de fazermos transformações no nosso estilo de vida e na forma de planejar os ambientes urbanos.

Alguns fatos interessantes:

75 áreas metropolitanas agrupam 41% da população da América Latina. (Fuente: statista.com)

57 das 443 cidades emergentes do mundo estão na América Latina. (Fuente: publications.iadb.org)

242 cidades emergentes na América Latina contribuem com 30% do PIB latino-americano. (Fuente: publications.iadb.org)

Mais de 90% dos casos de Covid-19 em todo o mundo ocorrem em áreas urbanas. (Fuente: un.org)

Episódio 4.
O novo paradigma: O impacto da pandemia em nossa vida pessoal e profissional

Com Gina Jaramillo e Juan Pablo Velásquez você descobrirá o que a pandemia está nos deixando e o que as coisas do mundo virtual estão aqui para ficar.

Assistir ao Episódio 4


A importância de levar a ciência ao público em geral

Tudo o que vivemos nos últimos 2 anos, entre muitos dos aprendizados que tivemos como sociedade, nos mostrou a importância da Ciência no nosso dia a dia. Mas quão próximos nos sentimos das questões científicas?

10 de novembro: Dia Mundial da Ciência pela Paz e Desenvolvimento

Ao conectar a Ciência mais estreitamente às comunidades, garantimos que as pessoas sejam informadas sobre o progresso; ampliamos nossa compreensão do quão magnífico e frágil é o equilíbrio de nosso planeta e como as sociedades podem ser mais sustentáveis. Além disso, a comunidade científica se enriquece com este diálogo e garante que o uso da Ciência é realmente para o benefício das sociedades.

Para reafirmar esses princípios, todo dia 10 de novembro é celebrado o Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento. O objetivo é refletir sobre o papel da Ciência para a humanidade e a importância de envolver mais o grande público nos debates científicos.

De acordo com a pesquisa Índice do Estado da Ciência 2021,, 50% dos brasileiros confiam na Ciência, mas apenas 39% das pessoas confiam na comunidade científica.

Saiba mais sobre o SOSI 2021

A ONU lista os objetivos desta data:

1.

Fortalecer a consciência pública sobre o papel da ciência em sociedades pacíficas e sustentáveis

2.

Promover a solidariedade nacional e internacional para a ciência compartilhada entre os países

3.

Renovar o compromisso nacional e internacional com o uso da ciência em benefício das sociedades

4.

Chamar a atenção para os desafios que a ciência enfrenta e obter apoio para o empreendimento científico

Tema 2021: Construindo Comunidades Prontas para o Clima

A ciência, juntamente com os sistemas de conhecimento indígenas, nos oferece o conhecimento científico da história e dos recursos minerais da Terra, dos ecossistemas e da biodiversidade e a interação do ser humano com os ecossistemas, entre muitas outras coisas. Todas essas informações são cruciais para nos ajudar a entender como gerenciar nosso planeta para um futuro pacífico e sustentável.

Nos últimos anos, as economias em todo o mundo buscam alinhar suas prioridades de desenvolvimento com a sustentabilidade. Muitos países se comprometeram a alcançar ambiciosos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até o prazo de 2030.

Uma vez que nenhum país pode alcançar o desenvolvimento sustentável sozinho, a cooperação científica é vital para cumprir a Agenda 2030. Criar conhecimento e compreensão por meio da Ciência nos permite encontrar soluções para os desafios econômicos, sociais e ambientais que enfrentamos. Desta forma, a cooperação científica internacional contribui não só para o conhecimento científico, mas também para a consolidação da paz.

Mas não basta coordenar no nível governamental e institucional. Se queremos desenvolver sociedades mais sustentáveis, é necessário que as pessoas tenham os conhecimentos necessários para tomar decisões que contribuam para o bem-estar geral. Para isso, é fundamental vincular a ciência à sociedade, torná-la mais compreensível e convidar as comunidades a participarem dos avanços científicos.

Aproximar o conhecimento da Ciência das pessoas é a única forma das sociedades compreenderem, se conscientizarem e assim construírem um futuro mais sustentável para toda a humanidade.

Ciência em casa

É um projeto da 3M que estimula pais e filhos a descobrirem juntos as maravilhas do universo científico com experiências interessantes e divertidas. Assim, aproxima a Ciência da infância. Faça esses experimentos em família para entender alguns princípios básicos da ciência. Você só vai precisar de coisas simples que certamente existem em sua casa.

3M Ciência em Casa - Spinner
Ir a Ciencia en Casa

A fim de abordar a questão de estereótipos negativos e a necessidade de maior diversidade, equidade e inclusão nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM), a 3M lançou recentemente um novo documentário, “N̶ã̶o̶ Pareço Cientista (Not the Science Type)”.

Veja documentário


Curiosity Boot Camp: A incerteza sobre o novo

Curiosity Boot Camp

Latam 2021

A incerteza sobre o novo:
uma nova dimensão de curiosidade

Na 3M, criamos o Curiosity Boot Camp, uma experiência interativa de duas manhãs para descobrir conhecimentos e desenvolver novas habilidades, guiados por renomados TED Speakers da América Latina, juntamente com líderes empresariais de vários setores de nossa região para aprender a usar a curiosidade como uma bússola em momentos de incerteza e ousarmos ampliar nossas perspectivas para encontrar novos caminhos e soluções para problemas que ainda não conhecemos.

Este ano apresentamos a vocês: “A incerteza do novo”

Essa dimensão da curiosidade é ativada quando a dúvida ou ansiedade é aceita diante de eventos novos, complexos ou misteriosos. Ajuda a reduzir a resistência às mudanças.

Playlist

Como liderar mudanças na pós-pandemia?

Estanislao Bachrach

Estanislao é doutor em Biologia Molecular. Professor de liderança e inovação. Durante sua palestra, aprenderemos como as mudanças podem não ser fáceis para o cérebro, em um mundo em permanente mudança que nos força e nos inspira a pensar de forma diferente e a desafiar o status quo.

Material para Download

O futuro do trabalho e o trabalho do futuro

Marcos Piangers

Escritor, jornalista e defensor da inovação. É autor do best-seller “O Papai é Pop”. Piangers compartilha as descobertas de seu projeto Back To Humans, o laboratório de pesquisas que já entrevistou centenas de profissionais em seis países diferentes, e desenha um caminho mais humano, com importância para soft skills e inteligência emocional no ambiente corporativo.

Explore a criatividade do ponto de vista musical

Isidora O’Ryan

As iniciais de I.O. definem uma identidade musical para Isidora O’Ryan, uma cantora-compositora à margem da música pop através de uma proposta que começa com o violoncelo, seu próprio instrumento, e termina com uma enorme construção sonora baseada em sintetizadores, sequenciadores, máquinas. de ritmos e amostras.

Curiosidade e geração de experiências memoráveis

Da Sánchez

Da é uma mistura de uma curiosa conectora, experiente designer e facilitadora, com uma jornada de mais de dez anos nos campos da criatividade, cultura, hospitalidade e impacto social. Tudo o que — pensa, planeja e faz tem um traço comum: uma profunda paixão pela conexão humana. Nesta palestra, descobriremos a importância de projetar experiências para que os relacionamentos com outras pessoas sejam muito mais ricos e memoráveis.

Por que temos medo do novo?

Ramiro Fernández

Ramiro é especialista em sobreviver à mudança. Em sua palestra, ele nos conta como a humanidade passou por grandes mudanças na história e porque é importante não temer o novo.

Curiosidade espacial

Ali Guarneros Luna

Engenheira aeroespacial mexicana baseada no Silicon Valley. Colabora com o Escritório de Sistemas de Garantia e Segurança da NASA. Em sua palestra, Ali vai nos levar pela mão para descobrir com ela o quão longe se pode ir com a curiosidade.

O que podemos aprender com a Expressão Urbana para nossas equipes de trabalho?

Ceroker

Ceroker é um ilustrador e artista urbano colombiano. Geraremos uma experiência onde não existirão barreiras e paredes.

Material para Download

Curiosity Boot Camp

Latam 2021

A incerteza sobre o novo:
uma nova dimensão de curiosidade

Na 3M, criamos o Curiosity Boot Camp, uma experiência interativa de duas manhãs para descobrir conhecimentos e desenvolver novas habilidades, guiados por renomados TED Speakers da América Latina, juntamente com líderes empresariais de vários setores de nossa região para aprender a usar a curiosidade como uma bússola em momentos de incerteza e ousarmos ampliar nossas perspectivas para encontrar novos caminhos e soluções para problemas que ainda não conhecemos.

Este ano apresentamos a vocês: “A incerteza do novo”

Essa dimensão da curiosidade é ativada quando a dúvida ou ansiedade é aceita diante de eventos novos, complexos ou misteriosos. Ajuda a reduzir a resistência às mudanças.

O que podemos aprender com a Expressão Urbana para nossas equipes de trabalho?

Ceroker


6 pontos-chave para estar no pódio das melhores empresas para se trabalhar na América Latina

O trabalho é um pilar importante na vida das pessoas. Na verdade, passamos grande parte do nosso dia trabalhando. Por isso, buscamos um ambiente de trabalho seguro, que nos valorize, onde possamos fazer a diferença interna e externamente.

Por sua vez, as empresas a cada ano alocam mais recursos para criar um espaço positivo de trabalho, pois entendem que, dessa forma, melhora o engajamento, o desempenho, a produtividade, a criatividade e a inovação.

A seguir, compartilhamos 6 pontos-chave que todas as empresas percebidas como um ótimo lugar para trabalhar levam em consideração.

1. Liderança eficaz e aberta

As pessoas que lideram não se dedicam ao comando, mas sim ouvem, estimulam a participação da equipe e compartilham decisões. É importante que valorizem o trabalho dos times, reconheçam seus sucessos, conectem-se verdadeiramente com eles, abram um canal de comunicação constante e reconheçam o potencial de seus colaboradores.

2. Comunicação eficaz e clara

Transparência, escuta constante e disponibilidade. Desta forma, a confiança é reforçada, o ambiente de trabalho melhora e o trabalho em equipe é fortalecido. Ouvir os sentimentos de seus colaboradores com empatía é fundamental para identificar pontos fortes a serem mantidos e oportunidades de desenvolvimento.

3. Respeito, Equidade e Inclusão

Tratamento, remuneração e benefícios universais. Promover o respeito, a diversidade e a inclusão ajuda a fortalecer a percepção de justiça, dissemina o comportamento ético e estimula a criatividade e a inovação. Ao ouvir as ideias e experiências de outras pessoas, enriquecemos nossa própria experiência e geramos melhores discussões, decisões e resultados.

4. Cultura Organizacional

Crie valores compartilhados para desenvolver um senso de pertencimento. Busque com que os colaboradores tenham orgulho de fazer parte daquela empresa, promovendo inovação, criatividade, equidade, sustentabilidade e transparência.

5. Comunidade

Mude a ideia de “eu” para “nós”. Promova objetivos conjuntos para estimular o trabalho em equipe e amplificar a colaboração entre os colaboradores em busca de um bem-estar comum.

6. Flexibilidade e Adaptação

A adaptabilidade de sua empresa garante produtividade e competitividade. Para isso, você deve manter seus colaboradores motivados e permitir que eles se desenvolvam nas diversas áreas de trabalho nas quais acreditam poder agregar maior valor. Promova o desenvolvimento pessoal, apoie a gestão da mudança e mantenha a mente aberta para as transformações constantes.

Qual é o segredo da 3M para estar no pódio das melhores empresas para se trabalhar na América Latina?

Desde 2004, a cada ano, a consultoria Great Place to Work (GPTW), vem pesquisando e ouvindo milhões de pessoas na América Latina para saber quais são, como o próprio nome indica, as melhores empresas para se trabalhar na região.

Após avaliar mais de 2 milhões de trabalhadores de mais de 15 países latino-americanos, o GPTW concedeu à 3M o segundo lugar na categoria Multinacional, um salto da lista de 2020, quando a empresa estava entre os 25 primeiros, mas na posição 21.

Para Sandra Barquilha, Diretora de RH da 3M Brasil, uma série de iniciativas internas podem explicar a conquista, principalmente as ações de promoção da inclusão, da saúde mental e de todas as estratégias de combate à pandemia.

“Os colaboradores podem participar de várias iniciativas da 3M que estimulam o intraempreendedorismo, a colaboração, a criatividade e a busca de propósitos comuns: São projetos de negócio, de sustentabilidade, diversidade e inclusão, responsabilidade social com que nos comprometemos, como tantas ações dos grupos de afinidade, do Instituto 3M e muitas ações voluntárias”, enumera.

A Diretora de Recursos Humanos afirma que as oportunidades de reconhecimento e ascensão profissional que são oferecidas também fazem a diferença para quem trabalha na 3M.

“Aqui existe a possibilidade de construir uma carreira diversificada e fascinante. A 3M sempre esteve muito focada no desenvolvimento de talentos internos com equidade e transparência, valorizando cada funcionário”, diz ela.

De fato, entre os profissionais latino-americanos das empresas que figuram no ranking, a equidade e o desenvolvimento profissional foram identificados como fatores essenciais: 97% disseram que suas empresas tinham as mesmas oportunidades para homens e mulheres, enquanto 95% defenderam a possibilidade de ser capaz de crescer profissionalmente.

“A Cultura da 3M tem uma combinação rara de dar autonomia às pessoas, estimular a mentalidade inovadora e o lifelong learning, fomentar a cooperação para dentro e para fora, e acima de tudo, se guiar pelo comportamento ético que orienta as relações entre funcionários, clientes, fornecedores, meio-ambiente e sociedade como um todo.”

Luiz Serafim | Head de Marca & Comunicação da 3M e líder com experiência de mais de duas décadas de companhia

O valor de se sentir cuidado durante a pandemia

De acordo com o GPTW, em média 87% dos funcionários das organizações incluídas na lista disseram que se sentem bem em seu ambiente de trabalho. Isso é definido por fatores como “sentir-se cuidado” e ver seu ambiente de trabalho como um espaço saudável também do ponto de vista emocional. Sandra acredita que esse é um grande destaque da 3M.

“O que faz as pessoas gostarem de trabalhar na 3M em particular é o ambiente de trabalho muito harmonioso”, diz ela. Aqui encorajamos a colaboração e o trabalho em equipe.”

“Sentir-se cuidado” teve um peso especial em 2020, ano marcado praticamente do início ao fim pela pandemia Covid-19.

A Diretora de Recursos Humanos afirma que o colaborador percebeu o valor das iniciativas da 3M, desde a rápida migração do escritório para o home-office aos protocolos de segurança adotados e, principalmente, aos programas de cuidados médicos e de saúde física e mental que foram implementados.

Um dos mais populares é o “Juntos”, um programa administrado pelo departamento de Medicina Ocupacional da 3M em parceria com uma equipe de voluntários de várias áreas.

O programa inclui diversas ações voltadas para alimentação saudável, atividade física, apoio psicológico, controle emocional (com práticas de mindfulness e psicoterapia, por exemplo), diagnóstico e tratamento adequado para o acompanhamento e suporte à saúde emocional.

Outros programas que ganharam grande destaque no período da pandemia foram:

  • Ombro Amigo, serviço de apoio psicossocial aos colaboradores e seus dependentes, disponível 24 horas por dia, 7 dias da semana, com atendimento aos colaboradores que sofreram algum tipo de perda na pandemia, oferecido por uma equipe de apoio social.
  • Movimenta 3M: programa que visa fortalecer a saúde e o bem-estar dos colaboradores por meio da atividade física e o combate ao sedentarismo. É um espaço para experimentar práticas físicas e formar uma comunidade em torno do exercício, buscando por sua vez inspirar e motivar para uma vida saudável.

No ano passado, o próprio GPTW conduziu uma pesquisa que mostrou que 95% dos funcionários da 3M Brasil concordavam que a empresa estava fazendo um bom trabalho durante a pandemia.

“Os funcionários perceberam o valor de todo esse cuidado e respeito por eles”, afirma Sandra.

Os benefícios de um RH confiável

Com todos os desafios que a pandemia trouxe, as novas formas de trabalhar acabaram tendo um “efeito colateral” positivo para a 3M.

O medo, a incerteza e o isolamento social exigiam mudanças de comportamento. “Já havíamos tentado quebrar um pouco a hierarquia, mas a pandemia de fato causou uma grande humanização nas relações”, afirma a executiva.

O mesmo estilo que Sandra Barquilha imprimiu na 3M desde que assumiu a área de RH há 4 anos é apontado por muitos como um diferencial.

“Quando sei a resposta, eu dou. Se não souber, digo a verdade. Isso ajuda os líderes a entenderem que não precisam saber tudo, que o caminho é construir juntos.”


TrendSeekers: Mudanças climáticas e sistemas agroalimentares

TrendSeekers | Episódio 2

A crise climática que enfrentamos em todo o mundo é uma realidade conhecida por todos. Mas estamos realmente cientes de suas causas? Por mais surpreendente que possa parecer, quase um quarto das emissões globais de gases de efeito estufa são produzidas pelo setor agroalimentar. Então: como reduzir o enorme impacto dessa indústria tão essencial para o ser humano e tão exigente para o meio ambiente?

Junto com Olivia Valdés, coordenadora de Ciência e Tecnologia de Alimentos do Centro de Inovação da UC Davis Chile, exploraremos os desafios e as oportunidades que surgem desse dilema e passaremos pelas portas que a ciência, a tecnologia e a inovação abrem quando colocadas a serviço de sistemas de produção mais resilientes, sustentáveis e inteligentes.

Olivia Valdés é Bióloga pela Universidade Católica do Chile, com especialização em Fisiologia Vegetal e Bioprocessos. Como profissional, ela complementou seu treinamento de graduação com estudos de treinamento em transferência de tecnologia e saúde do solo na University of California Davis.

Olivia tem experiência em pesquisa aplicada e inovação nas áreas de biotecnologia vegetal, sistemas agroalimentares e cronobiologia. Participou como coordenadora de inovação alimentar da Fundación Chile, pesquisadora adjunta do centro de biologia circadiana da UCLA e hoje atua como coordenadora de Ciência e Tecnologia de Alimentos do centro de inovação da UC Davis Chile. Nesta função, ela se concentra na transferência, desenvolvimento e validação de soluções para promover a sustentabilidade e a circularidade em sistemas agroalimentares por meio do intercâmbio de capacidades e experiências entre o Chile e a Califórnia.

“Uma vez que entendemos as ineficiências do sistema alimentar, abre-se um futuro repleto de oportunidades e alternativas para reverter a equação, que nos informa sobre o papel que este setor deve desempenhar na sustentabilidade do nosso planeta.”

“Se gerarmos uma mudança de paradigma e pensarmos em como resolver essa crise globalmente e agirmos localmente, todos iremos avançar na mesma direção.”


Olivia Valdés | Coordenadora de Ciência e Tecnologia de Alimentos do Centro de Inovação da UC Davis Chile

Recomendações de Olivia para se aprofundar e se divertir:

O documentário: “Kiss the Ground”, que trata da relação entre solo, emissões de gases e mudanças climáticas. Disponível na Netflix.

O podcast: Unfold, cuja segunda temporada é focada nas Mudanças Climáticas. O episódio “Is Rock Dust – uma Solução para a Mudança Climática?” centra-se no setor agroalimentar.

Os livros: “Redução: O plano mais abrangente já proposto para reverter o aquecimento global”, editado por Paul Hawken, e “Crise e oportunidade, sustentabilidade na agricultura americana”, escrito por John Ikerd.

As palestras do Summit 21 organizado este ano pela Ellen McArthur Foundation, que apresentaram como a economia circular pode contribuir para soluções climáticas concretas.

Alguns fatos interessantes:

A superfície terrestre é dominada pela agricultura. Atualmente, cerca de 35% das terras sem gelo do mundo são usadas para plantações e pastagens. Nenhuma outra força moldou a superfície da Terra tanto quanto a agricultura.

A agricultura é o principal motor do uso global de água potável. Aproximadamente 70% da água potável extraída no mundo é usada para irrigação e outros usos agrícolas.

O setor de alimentos e agricultura emite aproximadamente 24% das emissões mundiais de gases de efeito estufa.

Estima-se que cerca de 30% dos alimentos do mundo se perdem após a colheita, seja em transportes, armazéns, mercados, residências, escolas, negócios ou restaurantes.

Fonte: Projeto Drawdown: Farming our out of Climate Crisis. Dez, 2020

Episódio 3.
Cidades inteligentes para o desenvolvimento urbano sustentável

Nesta nova edição, falamos sobre a oportunidade que as cidades têm de se tornarem instrumentos de promoção do desenvolvimento sustentável.

Assistir ao episódio 3


TrendSeekers: Big Data e Aprendizado de Máquina: a Revolução da Inteligência Artificial

TrendSeekers | Episódio 1

Você já se perguntou o que as grandes plataformas da Internet fazem com seus dados? Ou melhor: o que há de diferente neles que os faz ter uma vantagem competitiva? E o que podemos fazer para não ficar de fora?

Junto com Fredi Vivas, tecnólogo e palestrante do TEDx, vamos explorar as fronteiras abertas pela Revolução da Inteligência Artificial no mundo do big data e da capacidade humana de processá-lo (com a ajuda de computadores).

Fredi Vivas é CEO da RockingData, uma startup especializada em inteligência artificial, big data e ciência de dados. Ele tem mais de 15 anos como especialista em tecnologia em empresas multinacionais.

Tem pós-graduação em inteligência artificial, robótica, biotecnologia, neurociência e nanotecnologia ao lado dos cientistas e empresários mais renomados do mundo na Singularity University, localizada na sede da NASA no Vale do Silício.

Fredi participa continuamente de atividades de divulgação, como TEDx Talks, está na imprensa internacional como autor de conteúdo para publicações editoriais. Ele também faz parte da equipe que lidera o capítulo da Singularity University em Buenos Aires e um dos criadores e coordenadores do programa de Big Data da Universidade de San Andrés.

Atualmente, cria produtos e serviços de fronteira tecnológica para empresas como Mercado Livre, YPF, Quilmes, Novartis e AstraZeneca, entre outras.

“O aprendizado de máquina ou aprendizado automático encontra padrões em grandes conjuntos de dados que seriam impossíveis para nós, humanos, e com esses padrões cria-se modelos preditivos para antecipar o futuro.”

“As tendências de baixo ou nenhum código estão simplificando a forma de criar tecnologias e acredito que nos próximos anos democratizará a possibilidade de mudar a realidade de muitas organizações.”


Fredi Vivas | CEO de RockingData

Perguntas adicionais:

As pequenas e médias empresas também podem acessar essa inteligência de dados e usá-la para seu crescimento e desenvolvimento?

“Muitas organizações de pequeno e médio porte podem pensar ‘isso não é para mim’, porque associam inteligência artificial a tecnologias muito avançadas ou inatingíveis, mas está longe de ser o caso. A inteligência artificial também pode usar seus dados de CRM ( Customer Relationship Management) para entender melhor o comportamento de seus clientes. Por exemplo, para gerar ofertas personalizadas uma a uma, com base em uma compreensão mais profunda dos hábitos e preferências do consumidor. Imagine, em vez de enviar 20 SMS com ofertas, enviar apenas uma, mas que é a mais relevante para cada usuário. Ou que a sua newsletter seja adaptada ao conteúdo que cada leitor procura. No século 21, não importa o tamanho da empresa, seja ela pública, privada, média, grande ou pequena. Todos poderão inovar e crescer a partir do uso inteligente e da busca de valor nos dados.”

Quais seriam os primeiros passos a dar?

“É preciso criar um caminho para incorporar a ciência de dados, o que implica definir uma estratégia. Isso é fundamental para que não seja um projeto isolado ou uma iniciativa de algumas pessoas do setor de tecnologia, mas faça parte do coração do negócio. Podemos resumir o processo nestas 5 etapas:

1. Partindo da estratégia de negócios: Devemos considerar as prioridades estratégicas da organização e as questões chave do negócio.

2. Defina as prioridades de adoção rápida: Selecione o prazo de entrega idealmente curto e os casos relativamente baratos para agregar valor e demonstrar o retorno sobre o investimento desses projetos.

3. Desenvolva os requisitos de dados: Pense em quais dados precisamos para atingir os objetivos e de onde esses dados virão.

4. Tome decisões de governança de dados: Busque focar na qualidade e na segurança de dados, privacidade e questões de propriedade. Alavancando a transparência e o uso ético deles.

5. Promova o desenvolvimento das competências necessárias: Isto implica desenvolver o que é conhecido como “literacia em dados” ou “literacia em dados”, que podemos definir como a capacidade de analisar, interpretar e apresentar dados como informação…. de uma forma útil para um propósito específico.”

De que forma e em que áreas menos conhecidas a Revolução da Inteligência Artificial está impactando?

“Talvez um dos mais conhecidos seja a melhoria do desempenho dos recursos de negócios e marketing, mas existem outros aspectos menos difundidos do uso da inteligência de dados, como prever a demanda por determinado procedimento na gestão pública, identificar os alunos com maior risco de abandono de escola ou universidade, encurtar os tempos de busca por talentos em uma empresa ou prever a demanda de pacientes em umaunidade de saúde para otimizar os suprimentos necessários e poder atendê-los melhor”.

Recomendações de Fredi para se aprofundar e se divertir:

O filme “Ex Machina”, dirigido por Alex Garland e lançado em 2015.

O podcast “Brain Inspired” de Paul Middlebrooks, disponível no Spotify.

O livro “Big data: Breve manual para conhecer a ciência de dados que já invadiu nossas vidas”, de Walter Sosa Escudero, publicado em 2019.

Palestra TED de Sylvain Duranton 2019 “Como humanos e IA podem trabalhar juntos para criar melhores negócios” em Mumbai.

Alguns fatos interessantes:

Durante o ano de 2020, 306 bilhões de e-mails foram enviados e recebidos. Algo em torno de 830 milhões de e-mails por dia.

Em um único segundo, 10.000 tweets são postados e há 92.000 novas pesquisas no Google. Tudo isso gera uma quantidade de dados quase impossível de ser medida pelo ser humano.

Existem cerca de 44 zetabytes de dados no mundo. Para ilustrar melhor isso, vamos pensar que para armazenar todos esses dados precisaríamos de 440 bilhões de telefones de 128 GB. Ou seja, 60 vezes o número de telefones do mundo hoje.

Episódio 2.
Mudanças climáticas e sistemas agroalimentares

Como reduzir o enorme impacto da indústria agroalimentar, tão essencial para o homem e tão exigente com o meio ambiente?

Assistir ao Episódio 2


Consumo Responsável: Como repensar e melhorar a nossa forma de consumir?

Há alguns anos, a ciência levanta uma bandeira vermelha em relação à sustentabilidade da vida na Terra. A forma como exploramos os recursos chegou ao ponto de colocar nosso próprio planeta em xeque. E, embora haja uma longa lista de causas, poderíamos dizer que, no final das contas, os problemas ambientais que enfrentamos como desmatamento, invasão de plásticos, mudanças climáticas e perda de biodiversidade são, em parte, consequência da maneira como consumimos. Em suma, estamos falando de um caso típico de oferta e demanda.

Por isso, consumo e produção responsáveis ​​são um dos 17 Objetivos Globais da Agenda das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Embora talvez ainda não tenhamos percebido, como consumidores temos sim o poder de condicionar a maneira como as empresas exploram os recursos. Mas como podemos fazer isso?

De acordo com a ONU, se a população mundial atingir 9,6 bilhões em 2050, seriam necessários quase 3 planetas para fornecer os recursos naturais necessários para manter o modo de vida atual.

O que é consumo responsável?

O Consumo Responsável está intimamente relacionado com o conceito de sustentabilidade, pois implica a escolha dos bens que adquirimos de forma consciente, levando em consideração que a produção, logística e o descarte de cada produto têm impacto ambiental que pode afetar gerações futuras – e até mesmo nossas gerações.

Consumo e produção sustentáveis referem-se ao “uso de serviços e produtos relacionados, que atendam às necessidades básicas e proporcionem uma melhor qualidade de vida, minimizando o uso de recursos naturais e materiais tóxicos, bem como as emissões de resíduos e poluentes ao longo do ciclo de vida do serviço ou produto de forma a não comprometer as necessidades das gerações futuras”.

O consumo responsável é baseado em duas máximas: consumir menos e o que é consumido deve ser o mais sustentável e solidário possível. Atualmente, consumimos tal quantidade de recursos que ultrapassamos a capacidade de geração do planeta. À medida que o desperdício e a poluição aumentam, também aumenta a desigualdade entre ricos e pobres.

Segundo o Greenpeace, os critérios básicos do consumo responsável são:

Comércio local com baixas emissões de dióxido de carbono (CO2) e proximidade entre produtores e consumidores.

Processos de produção ambientalmente corretos com uso mínimo ou zero de insumos químicos, promoção da biodiversidade, práticas de conservação do solo, gestão sustentável da água e manutenção de ecossistemas, bem como a redução de embalagens.

Um comércio justo e socialmente responsável que garanta o respeito às culturas, as boas condições de trabalho e os processos decisórios inclusivos e democráticos, em uma relação comercial pautada pela transparência.

Em suma, consumir de modo responsável implica assumir que temos a responsabilidade de escolher os bens que adquirimos e como os utilizamos, pensando sempre na redução dos danos ambientais. Mas como isso se traduz em ação prática?

7 pontos para consumir de forma mais responsável

Embora o consumo responsável ou sustentável possa ser resumido em 3 ações simples, Reduzir, Reutilizar e Reciclar, há uma série de ações específicas que você pode realizar para reduzir seu impacto ambiental.

Talvez todas essas informações pareçam coisas demais. Mas, em resumo, o Consumo Responsável começa fazendo perguntas para modificar a forma atual de consumo e produção, fazendo mais com menos e decidindo com base em informações sobre o que consumimos. Mudar esses hábitos não acontece da noite para o dia, mas a situação no planeta em que vivemos é urgente.


N̶ã̶o̶ Pareço Cientista

Imagine uma pessoa dedicada à Ciência. Você a imaginou com óculos, poucas habilidades sociais, nenhum senso de moda e dentro de um laboratório? É bem provável que você tenha visualizado pelo menos duas dessas características e, com certeza, imaginou um homem.

Não se preocupe. É muito comum que, ao descrever pessoas dedicadas à Ciência, essa seja a caracterização típica, até porque, entre outras coisas, é a imagem que desenhos e filmes nos mostram há décadas.

Mas como esse estereótipo afeta a realidade? Todos os anos, a 3M realiza o Índice do Estado da Ciência (State of Science Index), um estudo global que apresenta as percepções da população global sobre a ciência. Este ano, o estudo confirmou que meninas e mulheres das áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) continuam enfrentando obstáculos devido ao seu gênero, entre outras barreiras. A pesquisa aponta que 59% das pessoas acreditam que mulheres e meninas são desencorajadas a seguir uma educação STEM mais do que homens e meninos. E 87% das pessoas concordam que devemos fazer mais para encorajar e manter mulheres e meninas envolvidas na educação STEM.

Por esse motivo, com o objetivo de abordar estereótipos negativos e a necessidade de maior diversidade, equidade e inclusão nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM), a 3M lançou recentemente o documentário N̶ã̶o̶ Pareço Cientista (Not the Science Type).

Em associação com a Generous Films e a American Association for the Advancement of Science (AAAS), o filme apresenta a história de quatro mulheres cientistas que desafiam esses estereótipos, enfrentando barreiras à medida que ganham destaque em suas áreas na ciência.

Gitanjali
Rao

Garota de 2020 da revista TIME, é uma inventora de 15 anos com a missão de inspirar e criar uma comunidade global jovem e inovadora para resolver problemas em todo o mundo.

Dra. Ciara
Sivels

Engenheira nuclear do Laboratório de Física Aplicada Johns Hopkins e a primeira mulher negra a obter um Ph.D. em Engenharia Nuclear pela Universidade de Michigan, e embaixadora da AAAS (American Association for the Advancement of Science)

Dra. Jessica
Taaffe

Cientista de saúde global, microbiologista e embaixadora da AAAS

Dra. Jayshree
Seth

Engenheira Química e Embaixadora Global da Ciência da 3M com 72 patentes em seu nome.

“N̶ã̶o̶ Pareço Cientista (Not the Science Type)” transmite uma mensagem de esperança e inspiração para as gerações futuras, pois conta a história dessas mulheres que superam preconceitos inerentes e ultrapassam limites, para mostrar tudo o que é possível.

“Temos na 3M uma longa história em fornecer acesso, ferramentas e conhecimentos para que estudantes e professores possam ter sucesso nas carreiras científicas. Estamos orgulhosos deste documentário e continuamos dedicados a abrir espaços para grupos sub representados nestas profissões.”

Dra. Denise Rutherford, vice-presidente sênior e diretora de assuntos corporativos, 3M

O documentário foi criado para iniciar uma conversa sobre igualdade e inclusão em STEM e para aumentar a conscientização. Ao destacar essas quatro mentes brilhantes, o filme mostra mulheres quebrando barreiras em seus campos de atuação e seus desejos de inspirar a futura geração de mulheres cientistas.

Festival de Cinema TriBeCa

O TriBeCa Film Festival foi criado em 2002 pela produtora de cinema Jane Rosenthal e o ator Robert De Niro.

Com mais de 250 filmes e mais de 1000 exibições em 2006 e 2007, tornou-se um dos festivais mais importantes do mundo. Seu programa oferece aos participantes uma grande variedade de filmes independentes, incluindo documentários, curtas-metragens e longas-metragens narrativas, e uma programação de filmes para toda a família. O festival também conta com painéis de discussão, onde várias personalidades do mundo do entretenimento discutem, e um music hall, produzido em conjunto com a ASCAP, para permitir a exibição de artistas consagrados e novatos. Um dos componentes mais distintivos do festival são os prêmios para artistas, com os quais artistas emergentes e renomados premiam obras de arte originais aos vencedores do concurso.


15 anos de Instituto 3M: como as iniciativas transformam a vida das pessoas atendidas

É famoso um antigo provérbio chinês de cerca de 500 a.C., atribuído a Lao-Tsé, que prega: “Dê a um homem um peixe e ele se alimentará por um dia. Ensine um homem a pescar e ele se alimentará por toda a vida”.

É esse o conceito por trás do 3M Impact, programa global do Instituto 3M que estimula funcionários da empresa a se engajarem em atividades pro bono contribuindo, com seu capital intelectual, para o desenvolvimento de organizações de impacto social.

Os funcionários investem seu tempo em dar consultorias que vão ajudar essas instituições parceiras a melhorar processos internos. Assim, o Instituto 3M não dá o peixe, mas ajuda a pescar.

O mesmo conceito está por trás de várias outras iniciativas do Instituto criado em 2006 para contribuir para a transformação social promovendo o empreendedorismo das futuras gerações nas áreas de ciências e tecnologia.

Com projetos baseados em valores éticos, de cidadania e de sustentabilidade, o Instituto 3M tem como missão descobrir tecnologias sociais e desenvolver programas próprios ou em parcerias. E, nesses 15 anos, a instituição tem muito a comemorar.

Além do 3M Impact, há, por exemplo, o Formare, um programa de muito sucesso em parceria com a Fundação Iochpe que oferece educação profissional a jovens estudantes em situação de vulnerabilidade social.

Ou o Desafio de Inovação e a Mostra de Ciências e Tecnologia, que envolvem professores e alunos para disseminar ciência nas escolas. Ou, ainda, o Prêmio para Estudantes Universitários, que estimula e reconhece talentos que estão na faculdade para desenvolver inovações sociais que contribuam para o bem-estar das comunidades.

Isso sem contar o trabalho em parceria com dezenas de instituições nas comunidades em que a 3M atua ou campanhas de arrecadação de recursos e donativos para famílias atendidas por essas entidades que o Instituto apoia.

“Enquanto braço de responsabilidade social da 3M, o principal objetivo do Instituto é criar oportunidades e empoderar comunidades do entorno das fábricas”, afirma Liliane Moura, supervisora de projetos sociais do Instituto.

“Acredito que a ciência pode fazer com que grandes talentos dentre os jovens sejam descobertos e se tornem motores de transformação da sua família, sua comunidade e quiçá do mundo”, complementa o presidente Fernando Valle.

Formare capacita jovens e traz talentos para a 3M

Hoje, o Instituto 3M atende 2.200 crianças até 12 anos, 5.900 adolescentes com até 18 anos e mais 650 jovens maiores de idade – um total de 8.750 vidas em todos os seus programas. Em 15 anos de atuação, foram mais de 110 mil pessoas impactadas.

Vinicius Novo, 22 anos, é uma delas. Aluno da 6ª turma de 2016/2017 do Formare, hoje ele é funcionário da 3M. O programa, que é promovido nas quatro unidades da empresa (três no interior de São Paulo, em Sumaré, Itapetininga e Ribeirão Preto, e uma em Manaus), começou em 2012.

Em 2017, filho de pais separados, Vinícius morava com a mãe, a avó e os dois irmãos e seu salário como menor aprendiz ajudava nas despesas da casa. “Nunca passamos necessidade, mas não sobrava nada no mês”, relembra ele. O contrato, no entanto, estava prestes a vencer.

Foi quando ele tomou conhecimento, por meio de uma amiga, do programa Formare. “Naquela mesma noite, abri o celular, vi que as inscrições estavam abertas e me inscrevi”, relembra.

“Vi uma oportunidade muito grande de crescimento nele. Além disso, a gente precisava da bolsa-auxílio que ele oferece.”

Vinícius conta que o Formare foi uma grata surpresa não só pela chance de aprendizado, mas também por ter aberto portas em sua carreira e sua vida. “Aprendi muita coisa, conheci muita gente, descobri áreas que eu nem conhecia”, diz. “Ele abriu minha mente para eu ver como era a ‘vida adulta’, como as coisas funcionam em uma grande empresa.”

Doze dias depois de acabar o programa, Vinícius foi contratado como assistente de produção da 3M. Hoje, é estudante de engenharia de produção, faculdade que ele paga com seu salário de facilitador de produção na empresa.

“Se não fosse o Formare, não teria tido oportunidade de entrar na companhia e nem de escolher a área em que eu atuo. Não sei nem o que estaria fazendo hoje.”

Vinicius Novo: do Formare à 3M

Até hoje, 450 alunos concluíram o curso, que conta com funcionários que são educadores voluntários – em dez anos de programa. Entre os jovens, cerca de 60%, como Vinicius, acabaram incorporados ao quadro de funcionários da 3M.

“Nossos projetos são convertidos em boas oportunidades e o mérito depende muito do jovem – ou da ONG – de como aproveitar isso”, diz Liliane. “Damos o poder da escolha, do conhecimento, da valorização da educação. Damos autoestima e a oportunidade de ter uma vida melhor.”

A supervisora alegra-se em dizer que durante a pandemia, com todos os desafios enfrentados, o Instituto 3M não apenas transformou o Formare em um modelo totalmente digital como dobrou suas vagas de 80 para 160.

3M impact e a transformação dos colaboradores

Com 13 anos de casa, Fernanda Salgado de Oliveira, gerente de Contas Canais de Distribuição Industrial, foi uma entre os 16 colaboradores da 3M que investiram, cada um, 80 horas de seu trabalho na Impact 3M no ano passado.

Sua missão era, com outros voluntários, ajudar a Teto, organização que atua em 19 países da América Latina oferecendo moradias provisórias para pessoas em situação de pobreza nas favelas mais precárias – para isso, a ONG conta com o engajamento da própria comunidade.

“Para a construção dessas moradias emergenciais feitas de madeira, a Teto oferece um modelo, um manual de como montar a casa, além da madeira que vai ser usada”, ela explica.

O que mantém a instituição é o programa de doações mensais Amigos do Teto, que conta com contribuições financeiras de pessoas físicas e jurídicas.

“O projeto que veio para mim foi a criação de um plano de viabilidade da implementação de uma fábrica social”, conta Fernanda. “Era para criarmos um modelo de negócio de uma marcenaria e carpintaria. A Teto acredita que, se fabricar a própria madeira, consegue um preço melhor para a construção das casas.”

Com a pandemia, no entanto, os recursos financeiros tanto corporativos como de pessoas físicas minguaram. “Percebemos que a parte financeira seria um impeditivo para a implantação dessa fábrica social”, relata a voluntária.

“Fazer uma fábrica sem apoio do governo, alugar galpão, comprar maquinário, tirar licenças operacionais, legalizar as operações… Tudo isso tem custo muito alto e era necessário em um momento em que não havia entrada das doações.”

Fernanda Salgado, voluntária do Instituto 3M

Segundo Fernanda, chegar a essa conclusão gerou uma grande angústia. “Tínhamos uma consultoria para fazer. Uma instituição estava esperando que a gente desse uma solução para a realização do grande sonho. Deu um certo desânimo, mas veio uma grande aprendizagem”, conta.

A gerente de Contas da 3M e seu grupo então inovaram. “Pensamos que o sonho não seria cancelado. Só seria colocado em uma caixinha para darmos um passo atrás – e a Teto poder dar três à frente em breve.”

Já que o problema era financeiro, a ideia dos consultores foi aumentar a arrecadação dos recursos. Eles então criaram o projeto de um e-commerce transformando lixo em luxo.

“Com a madeira que era desperdiçada ou não aproveitada na fábrica fornecedora ou nas casas construídas, os próprios membros da comunidade, depois de serem capacitados por especialistas, produzem móveis, bijuterias ou objeto de decoração”, explica Fernanda. “Essas peças serão vendidas na loja virtual e tudo o que for arrecadado é transformado em verba para a Teto.”

O e-commerce, segundo ela, resolve vários problemas. “O pacto social é fantástico: vira moradia, ocupação profissional, geração de renda para as pessoas que vão produzir os objetos e receber por isso e ainda envolve o conceito de sustentabilidade.”

Para a voluntária da 3M, participar do Impact foi uma experiência gratificante. “Foi uma grande troca: de conhecimentos, de experiências, de sentimentos e emoções. Conseguimos entregar para a Teto o plano de negócios completo dessa loja virtual. Não descartamos a implantação da fábrica social, mas é preciso botar o pé no chão.Temos que fazer o melhor com as ferramentas que temos.”

Fernanda acredita que o voluntariado é um hábito. “Se cada um fizer um pouquinho, a gente faz grande diferença”, diz. “O ato de ajudar é viciante. Quanto mais fazemos, mais queremos fazer.”

“Engajamento sem esperar nada em troca”

Segundo Liliane, o Instituto nasceu a partir de iniciativas dispersas de voluntariado praticadas na empresa. “Eram iniciativas focadas mais em causas e em vontade de fazer algo, e a partir dali o Instituto organizou tudo para que os projetos fossem mais estruturados, com pilares, como o de educação, mais sólidos”, afirma.

“A ciência e a tecnologia, por exemplo, são muito importantes para a companhia, e precisavam ser reverberadas de alguma forma”, conta a supervisora sobre como o Desafio de Inovação foi criado, em 2014.

O programa é um curso de formação de professores de escolas públicas em metodologia de pesquisa científica, preparando-os para a prática de ciências e para a orientação de projetos investigativos feitos por estudantes da educação básica.

Um dos objetivos da capacitação dos professores é que eles possam preparar seus alunos para a Mostra de Ciências e Tecnologia do Instituto 3M, que acontece todo ano e divide os trabalhos em categorias, premiando com R$ 1,1 mil o vencedor de cada uma.

Além disso, três projetos são selecionados por professores olheiros da USP para participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, a mais importante do ramo no país.

Segundo Liliane, o 3M Impact é outro exemplo de atuação estratégica do Instituto. “Quando você oferece consultoria, a inteligência que doou para melhoria de processo fica para sempre na organização”, afirma.

“Por outro lado, a semente que as instituições deixam nos voluntários também fica para sempre: 97% deles voltam com outro nível de trabalho em equipe, adaptação, flexibilidade.”

Para o presidente do Instituto 3M, o que mais chama a atenção nos programas é a vontade das pessoas em fazerem o bem. “É o engajamento dos nossos funcionários a uma causa tão nobre, que se doam sem esperar nada em troca”, afirma.

“E, obviamente, me impressiona o resultado deste voluntariado refletido no Programa Formare. Estamos melhorando as comunidades ao entorno e ensinando as pessoas a pescar através dos cursos profissionalizantes. Isso não tem preço”, conta ele.

Fernando diz que, pessoalmente, esses dois anos à frente do Instituto 3M foram para ele transformadores. “O período trouxe muita satisfação e realização. Sem medo de arriscar, as horas ‘extras’ dedicadas ao Instituto são tão gratificantes que busco fazer cada dia mais, pois o retorno é garantido, mesmo sem ser esperado”, diz.

“Hoje sou uma pessoa muito mais sensível e consciente para as causas ambientais e sociais. Esses dois anos me trouxeram um aprimoramento da consciência para a responsabilidade social que nunca teria tido em nenhum MBA. Sou uma pessoa e um profissional melhor por isso.”


Qual o segredo da 3M para estar no pódio das melhores empresas para se trabalhar na América Latina?

Desde 2004, todos os anos, a consultoria Great Place to Work, também conhecida por sua sigla GPTW, faz um levantamento e ouve milhões de pessoas na América Latina para descobrir quais são, como o nome em inglês pressupõe, as melhores empresas para se trabalhar na região.

Para criar a lista anual composta por 25 multinacionais, 25 grandes empresas e 50 pequenas e médias pequenas companhias, a consultoria considera algumas práticas de gestão de pessoas aplicadas pelas participantes.

Além disso, entra na conta uma pesquisa de clima organizacional e a experiência dos colaboradores em relação a aspectos de credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camaradagem.

Pois, depois de avaliar mais de 2 milhões de trabalhadores de mais de 15 países da América Latina, a GPTW deu à 3M o segundo lugar na categoria Multinacionais – um salto em relação à lista de 2020, quando a empresa constou nos top 25, mas na 21ª posição.

Para Sandra Barquilha, diretora de RH da 3M do Brasil, uma série de iniciativas internas podem explicar o feito, especialmente as ações de promoção à inclusão, cuidado à saúde mental e todas as estratégias de enfrentamento à pandemia.

“O colaborador pode participar de várias iniciativas na 3M: sustentabilidade, de diversidade e inclusão, responsabilidade social com as quais somos comprometidos, como o Instituto 3M e ações de voluntariado”, enumera.

A diretora de RH conta que faz diferença também para o colaborador as oportunidades de reconhecimento profissional e ascensão de carreira oferecidas.

“Existe aqui a possibilidade de construir uma carreira diversificada. A 3M tem muito foco em recrutamento interno.”

Sandra Barquilha, diretora de RH da 3M do Brasil

De fato, entre os profissionais latino-americanos das empresas listadas no ranking, equidade e desenvolvimento profissional foram apontados como fatores essenciais – 97% disseram existir em suas companhias as mesmas oportunidades para homens e mulheres, enquanto 95% afirmaram a chance de poder crescer profissionalmente.

O valor de sentir-se cuidado na pandemia

De acordo com a GPTW, em média 87% dos colaboradores das organizações incluídas na lista afirmaram que se sentem bem em seu ambiente de trabalho. Isso é definido por fatores como “sentir-se cuidado” e perceber seu ambiente de trabalho como um espaço saudável também do ponto de vista emocional.
Sandra acredita que esse é o ponto alto da 3M.

“O que faz com que as pessoas amem trabalhar na 3M é, especialmente, o ambiente de trabalho muito harmonioso”, afirma. “Aqui estimulamos a colaboração e o trabalho em equipe.”

O “sentir-se cuidado” teve especial peso em 2020, ano marcado praticamente do começo ao fim pela pandemia de Covid-19.

A diretora de RH conta que o colaborador percebeu o valor das ações da 3M, desde a rápida mudança do escritório para o home office até os protocolos todos de segurança adotados e, principalmente, os programas de cuidados com a saúde – física e mental – que foram implementados.

Um dos mais populares é o Juntos, um programa liderado pelo departamento de Medicina Ocupacional da 3M com o time de voluntários de várias áreas.

O programa contempla diversas ações com foco em alimentação saudável, atividade física, suporte psicológico, gerenciamento emocional (com práticas de mindfulness e psicoterapia por exemplo), diagnóstico e tratativa adequada para acompanhamento e gestão da saúde emocional.

Desde o início da pandemia, a 3M realizou várias ações de comunicação, entre elas lives com informações confiáveis e debates sobre vários temas relacionados a este momento, além de promover uma linha direta da equipe de saúde da empresa com os colaboradores.

Outro programa que ganhou grande destaque no período foi o Ombro Amigo – serviço de apoio psicossocial ao funcionário e seus dependentes disponível 24 horas/7 dias da semana, com informações e, especialmente, acolhimento aos colaboradores que sofreram algum tipo de perda na pandemia, oferecido por uma equipe de assistentes sociais.

A própria GPTW fez, no ano passado, uma pesquisa que mostrou que 95% dos colaboradores da 3M Brasil entendiam que a companhia estava fazendo um bom trabalho durante a pandemia. “O colaborador percebeu o valor desse cuidado e desse respeito com ele”, diz Sandra.

Os benefícios de um RH transparente

Com todos os desafios que a pandemia trouxe, as novas formas de trabalhar impostas por ela acabaram tendo um “efeito colateral” na 3M – e muito do bem.

O medo, a incerteza, o isolamento social exigiram mudanças nos comportamentos. “Já vínhamos tentando quebrar um pouco as hierarquias, mas a pandemia trouxe de fato uma humanização enorme nas relações”, afirma a diretora.

O próprio estilo que Sandra Barquilha imprimiu na 3M desde que assumiu o RH, há quatro anos, é apontado por muitos como um diferencial. “Quando sei a resposta eu dou. Se não sei, digo a verdade”, ela conta.

“Isso ajuda os líderes a entenderem que eles não precisam saber tudo, que o caminho é a construção em conjunto.”

Perguntada a respeito do que é, para ela, uma boa empresa para se trabalhar, Sandra não titubeia: “A que tem um ambiente de trabalho aberto, em que as pessoas têm espaço para trazer novas ideias e desafiar o status quo. É preciso ter ‘folhas em branco’, que dê aos colaboradores autonomia”, explica.